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Presidente da Faec critica tarifaço e alerta prejuízos no setor rural no Ceará

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), Amílcar Silveira, se posicionou contra o chamado “tarifaço” aplicado pelo governo dos Estados Unidos e que afeta diretamente as exportações brasileiras. Para ele, a medida representa um “absurdo” e traz impactos severos para o agronegócio e para a economia cearense.


Segundo Silveira, o problema se agrava porque, além das barreiras impostas pelo governo norte-americano, falta cooperação da parte do governo brasileiro. “Estamos no meio de um negócio absurdo, tanto do presidente Trump, quanto do Lula, que não está sabendo cooperar direito. O remédio agora é tentar conviver com isso, porque o mercado americano é muito importante para nós e não podemos perdê-lo”, afirmou.

O dirigente destacou que o setor de alimentos não consegue, de imediato, redirecionar suas vendas para outros países. “Alimentos não é uma ‘vira-chave’ que você pode vender para outro mercado. Só para ter ideia, há países que exigem até 269 dispositivos de controle para importar alimentos. Não podemos abrir mão do mercado americano neste momento”, explicou.

Amílcar Silveira reforçou que manter as exportações é essencial para a preservação dos postos de trabalho e da qualidade dos empregos no campo. “O importante agora é garantir as vendas externas, os empregos e, principalmente, a qualidade dos empregos que o setor oferece para o Ceará e para o Brasil”, concluiu.

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