Nesta segunda-feira (13/10), entra em vigor a obrigatoriedade do Pix Automático para operações de débito realizadas por empresas e entidades que não possuem autorização do Banco Central. A medida determina que o cliente deve aprovar o débito previamente pelo aplicativo do banco.
Apesar de a regra valer a partir desta data, as instituições financeiras terão prazo até 1º de janeiro de 2026 para atualizar contratos e autorizações existentes e implementar as adaptações necessárias ao sistema. O objetivo da medida é evitar cobranças não autorizadas.
“A obrigatoriedade de uso do Pix Automático nas transações traz maior conveniência e controle ao cliente nas autorizações concedidas e evita débitos indevidos”, explicou o Banco Central através de nota.

Pix Automático
O processo ocorre inteiramente pelo aplicativo do banco, onde as empresas enviam uma solicitação de pagamento ao cliente. O usuário define parâmetros, como valor máximo de cada cobrança e eventual uso de linha de crédito, e autoriza o débito automático. Depois disso, os pagamentos são realizados nas datas programadas, podendo variar de mês a mês.
Antes da execução do pagamento, o banco notifica o cliente, que pode conferir a transação e cancelar a autorização a qualquer momento. Caso não haja saldo suficiente, o sistema faz novas tentativas nos dias seguintes. O Pix Automático dispensa o uso de chaves, podendo ser feito apenas com os dados bancários do recebedor.
Novidades
Outras novidades devem chegar nos próximos meses, ampliando o alcance do Pix:
- Pix Parcelado (previsto para fim de outubro de 2025): permitirá ao usuário pagar em parcelas, enquanto o recebedor recebe o valor integral instantaneamente;
- Pix em Garantia (previsto para 2026): permitirá que recebíveis futuros do Pix sejam utilizados como garantia em operações de crédito, especialmente voltadas a empresas;
- Novas tecnologias: pagamentos internacionais, NFC, Bluetooth, reconhecimento facial e regras automáticas de divisão de pagamentos (split) estão sendo desenvolvidos.
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