O confronto será o 10º na história da Série A de pontos corridos
Nesta quinta-feira (6), às 20h, Ceará e Fortaleza escrevem mais um capítulo na centenária história do Clássico-Rei. Desta vez, os “troféus” em jogo são uma invencibilidade de nove partidas pelo lado alvinegro e a manutenção da esperança na permanência na elite nacional em 2026.
A disputa contará com um público que tende a ser superior a 50 mil torcedores, que assistirão, pela última vez nesta temporada, a um embate entre os rivais, sendo o décimo encontro pela Série A de pontos corridos.
E com os resultados de ontem (5), na abertura da 32ª rodada, a necessidade de vitória para o Ceará e, principalmente, para o Fortaleza aumentou. Pois, com o triunfo do Vitória sobre o Inter, por 1 a 0, no Barradão, a distância para fora do Z-4 passou de cinco para seis pontos. De quebra, o Juventude devolveu a vice-lanterna ao Leão depois de derrotar o Sport por 2 a 0 na Ilha do Retiro.
Já o Vovô perdeu duas colocações na tabela – devido às vitórias do Atlético-MG (3 a 0 sobre o Bahia) e do RB Bragantino (2 a 1 diante do Corinthians) – e voltou a ficar momentaneamente fora da zona de classificação para a Copa Sul-Americana de 2026.
Desfalque, dúvida e possível retorno no Vovô
Léo Condé finalizou a preparação alvinegra, na tarde desta quarta-feira, sabendo que não poderá contar com o zagueiro Marllon, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, que, embora não seja o atual titular, é constante opção nos jogos e um dos capitães do atual elenco. Outra possível baixa é Pedro Henrique, que foi substituído contra o Fluminense após problema muscular.
Por outro lado, quem pode retornar ao time titular é Dieguinho, que está recuperado de um edema na panturrilha e já foi alternativa no banco na última rodada. A questão é se o camisa 20 do Ceará está apto a atuar 90 minutos.
Meia fora, volante retornando?
Até aqui, a única baixa de Martín Palermo em relação ao empate contra o Santos no último sábado (1º) é o seu compatriota Tomás Pochettino, que completou a série de três amarelos. As opções mais diretas do treinador argentino para suprir a ausência são Lucas Crispim, Yeison Guzmán e Moisés, que poderia atuar mais aberto pela esquerda no ataque.
Em contrapartida, o volante Matheus Pereira, destaque no meio de campo tricolor este ano, participou do último treino antes do clássico e poderia retornar à equipe. O último jogo do camisa 5 foi contra o Juventude, em Caxias do Sul, há pouco mais de um mês.
