Dados do Ministério da Saúde indicam que os homens vivem, em média, sete anos a menos que as mulheres. A diferença está relacionada à menor adesão a consultas médicas e à ausência de hábitos de prevenção. O levantamento nacional mostra que 83% dos brasileiros reconhecem a necessidade de cuidar melhor da própria saúde. Ainda assim, boa parte da população masculina só busca atendimento quando apresenta sintomas, contribuindo para o diagnóstico tardio de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes.
De acordo com o Centro de Referência em Saúde do Homem, de São Paulo, 70% dos homens procuram o médico apenas por influência de familiares, o que evidencia a dificuldade de incorporar a prevenção à rotina. Nesse sentido, especialistas alertam que muitos problemas de saúde surgem sem dor ou sinais evidentes.
Um exemplo da conscientização sobre o cuidado integral com a saúde masculina é a campanha Novembro Azul, que vai além da prevenção ao câncer de próstata. O movimento estimula a realização de check-ups anuais e a adoção de hábitos saudáveis.
Entre as principais recomendações estão o controle da pressão arterial, exames de glicemia, colesterol, triglicerídeos, função hepática e renal, além de avaliações hormonais, cardíacas e prostáticas a partir dos 40 anos. Segundo especialistas, práticas como manter sono regular, praticar atividade física diária, manter uma alimentação equilibrada e moderar o consumo de álcool ajudam a reduzir riscos e melhorar a qualidade de vida.
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