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Ceará registra aumento de crianças conectadas à Internet com celular próprio 

O número de crianças conectadas aumentou. Com esse dado, segundo especialistas, pais e responsáveis precisam redobrar monitoramento - (Foto: Roberta Aline)
O número de crianças conectadas aumentou. Com esse dado, segundo especialistas, pais e responsáveis precisam redobrar monitoramento – (Foto: Roberta Aline)

Um levantamento recente do IBGE mostrou que o Ceará obteve um avanço em termos quantitativos no número de crianças conectadas com acesso à internet. O estudo analisou o público de dez a 13 anos de idade e constatou o avanço digital. Da população presente nesta faixa etária, 84% está conectada pelos meios digitais.

Ainda de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Tecnologia da Informação e Comunicação (PNAD TIC – IBGE), esse número era bem menor antes da realização da pesquisa: 55%. Segundo os analistas, o cenário mostra um contexto de retomada, já que entre 2022 e 2023 o Ceará havia observado uma diminuição deste índice.

De todos os meios utilizados para acessar o mundo virtual, o celular continua sendo o aparelho mais utilizado, presente em praticamente todas as residências. Em 2023, por exemplo, 97,9% da população cearense com 10 anos ou mais usaram o celular para adentrar à Internet. 

Crianças conectadas – acompanhe outros dados

O índice de crianças conectadas e que possuem celular próprio alcançou 49,4%, um aumento de aproximadamente 16 pontos percentuais desde 2016. No entanto, essa proporção ainda está abaixo da média nacional, que é de 56,5%.

De acordo com estudiosos da área, o aumento desse número no Ceará reflete a expansão da conectividade nas escolas, comunidades e no ambiente doméstico. Um dos contrapontos apresentados pelos especialistas são questões sobre segurança, privacidade online e o papel dos responsáveis no uso da internet por crianças.

O Cetic.br, por exemplo, destaca que o monitoramento do uso da Internet por parte de pais e responsáveis varia conforme a faixa etária. A maior incidência é observada em crianças de até dez anos, cujo 80% dos pais afirmaram que monitoram os filhos quanto ao acesso no mudo virtual.

Em relação a adolescentes de 15 a 17 anos, esse número é o segundo maior: 61% dos entrevistados afirmam que “sempre” ou “quase sempre” observam o celular dos filhos para ver o que eles fazem ou com quem conversam online. Uma das recomendações diante dessas observações é a a necessidade de combinar expansão do acesso com iniciativas de educação digital e proteção às crianças online.

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