Em julho, o Ceará registrou o cenário mais crítico de seca desde o início do ano. Ao todo, 88,7% do território estadual apresentou algum grau de estiagem, segundo o Monitor de Secas. A proporção representa um aumento de cerca de 13% em relação ao mês anterior, com destaque para a expansão da seca fraca, caracterizada por redução na plantação, déficit hídrico prolongado e pastagens ou lavouras ainda não totalmente recuperadas.

A situação mais severa, que é a seca moderada, também avançou, passando de 33,89% para 35,12% entre junho e julho. Esta categoria se concentra principalmente no oeste do estado, abrangendo a Ibiapaba, o Sertão Central, os Inhamuns e partes da região Jaguaribana.
As áreas livres de seca relativa, que somam 11,31% do território, estão localizadas em uma faixa litorânea, entre Fortaleza e Pecém, e em um núcleo ao sul do Ceará. Especialistas atribuem a intensificação da estiagem à queda das precipitações após o fim da quadra chuvosa, que ocorre em maio.

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