Morador de Pacoti, a 90km de Fortaleza, Abílio Gentil declarou pré-candidatura a prefeito da cidade. Natural de Portugal, o aposentado já mora no município há 11 anos e afirmou que pretende emplacar um projeto político que vai transformar a cidade serrana em padrão europeu.
Abílio traz uma proposta ousada, mas afirma que não há segredos para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Segundo o português, uma das suas principais motivações para lançar a pré-candidatura advém das carências observadas em Pacoti ao longo dos 11 anos. “Quem faz a cidade e o padrão é o povo, não a cidade só por si. Se trabalharmos corretamente na Saúde, na Educação e criarmos polos industriais para a geração de renda e trabalho, daremos condições melhores às pessoas. E condições que digo é qualidade de vida”, contou.
“Quero ajudar o povo e provar que qualquer cidade brasileira pode ser igual a uma cidade europeia”
O pré-candidato afirma que não será a sua primeira vez envolvido numa campanha eleitoral, já que chegou a exercer um cargo na área em seu país de origem. “O cargo que exerci em Portugal é diferente. O órgão máximo que temos numa cidade é a Câmara. Temos o presidente e depois cinco pessoas que irão trabalhar com ele, como se fosse um secretariado. Esses cargos não são de nomeações, mas são eleitos pelo povo”.
Apoio
O português afirma que ainda não definiu por qual partido pretende concorrer, mas que pretende fugir de todas as agremiações que sejam simpatizantes da atual gestão de Pacoti, comandada pelo prefeito dr. Marcos (PT). “Friso aqui que uma das vantagens que tenho é que não tenho família para colocar na Prefeitura. Todo meu programa de gestão não será baseado em promessas vãs, mas sim em algo concreto. Tenho projetos que são contrários a atual gestão, mas que podem colocar milhões nos cofres públicos do município”, relata.
Abílio revela que enfrentou resistência da classe política local. De acordo com Gentil, o seu objetivo principal é oferecer uma alternativa à população de Pacoti. “Vivo nesta cidade como em qualquer outra do Brasil porque não recebo um tostão do governo brasileiro. Sou aposentado e meu dinheiro vem do meu país. Sozinho eu confronto todos os vereadores e os juristas. Todos diziam que eu não poderia votar no Brasil e eu provei o contrário. Tenho uma certidão do Tribunal Eleitoral na qual eu provo que posso exercer cargos políticos”, argumenta.