Nesta quinta-feira (13/05), o ex-presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, deve comentar hoje sobre a recusa de 70 milhões de doses do imunizante por parte do Governo Federal. Na época, Carlos era representante brasileiro da empresa norte-americana e estava envolvido nas possíveis negociações para a compra da vacina.
Em depoimento, o ex-secretário de Comunicação Social do governo, Fabio Wajngarten, confirmou que a Pfizer entrou em contato com o Governo no dia 12 de setembro. Mas, segundo o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o Brasil só aderiu ao imunizante no dia 23 de fevereiro.
Segundo o senador, a empresa ainda teve que convencer o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a concordar com a compra. A recusa virou o novo foco da CPI, que pode apontar um descaso por parte do Governo.
De acordo com a assessoria do Senado, membros da CPI acreditam que muitas vidas poderiam ter sido salvas caso as doses tivessem sido adquiridas antes.
