A tranquilidade do Sítio Umburana, em Jucás, no interior do Ceará, foi quebrada neste mês por uma emergência de saúde que mobilizou médicos de diversas áreas. Talyson, de cinco anos, filho dos agricultores Talita Viana, 23, e Antônio Alves, 33, começou a apresentar sintomas preocupantes: dores no pescoço, falta de apetite e vômitos com sangue.
“Ele é muito forte, esperto, cheio de energia. Quando vimos que não estava bem, ficamos muito preocupados e corremos para buscar ajuda”, lembra o pai.
O primeiro atendimento aconteceu no próprio município. Mas, diante da gravidade, o menino foi transferido para o Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), em Fortaleza, referência da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) em atendimento pediátrico de alta complexidade.
No dia 2 de agosto, já debilitado e com sangramento intenso, Talyson deu entrada na unidade. Sofreu uma parada cardiorrespiratória e foi reanimado com sucesso pela equipe multiprofissional da Emergência. A partir daí, uma verdadeira força-tarefa se formou para salvar a vida do pequeno paciente.
“Exames de imagem mostraram que o sangramento vinha da nasofaringe, região localizada atrás do nariz. Fizemos um tamponamento nasal de emergência para conter o sangramento e prosseguir com a investigação”, explica o médico Jussier Oliveira, coordenador da UTI do Hias.
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