A chegada dos dois parecia a solução de todos os problemas. No entanto, com pouco mais de meio mês à frente de Ceará e Fortaleza, Givanildo Oliveira e Marquinhos Santos, respectivamente, ainda não mostraram de fato a que vieram. E não se trata de pessimismo. Basta relembrar as três partidas que cada um comandou nesse curto período.
Givanildo completa 18 dias no Ceará hoje. Esteve à beira do campo contra Flamengo, Grêmio e Uniclinic — três empates — e as atuações do time foram bem semelhantes às anteriores.
Nem mesmo o esquema tático, com apenas um meia de origem e três homens de frente, foi modificado por Givanildo.
“Pela experiência que tem, (Givanildo) não chegaria aqui de uma hora para outra e colocaria o esquema dele. Os atletas já haviam assimilado uma ideia”, explicou o gerente de futebol do Ceará, Marcelo Segurado. O dirigente ainda argumentou que uma transição vem sendo feita e com o tempo de trabalho até o dia 19, data do próximo jogo (contra o Uniclinic), finalmente será possível ver um time com a cara do técnico. “Vamos voltar mais Givanildo e menos Gilmar (Dal Pozzo, ex-técnico do clube)”.
No Fortaleza, Marquinhos Santos chega ao seu 16º dia comandando a equipe hoje e algumas cobranças permanecem iguais.
O time segue sofrendo queda de rendimento no segundo tempo de jogo. Há ainda desconfiança com alguns setores — principalmente a defesa — e pouca inspiração na armação de jogadas.
Marquinhos até fez algumas mudanças, diminuindo o número de improvisações, mas o elenco ainda não passa segurança.
Procurado pela reportagem, o presidente Jorge Mota, que também está como diretor de Futebol, disse não querer se manifestar sobre o assunto.
Tão importante quanto tempo, os dois precisam de material humano. Tanto que já exigiram reforços urgentemente.
NÚMEROS
GIVANILDO OLIVEIRA
Vitórias: 0
Empates: 3
Derrotas: 0
Gols pró: 3
Gols contra: 3
Aproveitamento: 33,3%
MARQUINHOS SANTOS
Vitórias: 1
Empates: 1
Derrotas: 1
Gols pró: 6
Gols contra: 3
Aproveitamento: 44,4%
O.P.