A Notícia do Ceará
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Readequação financeira é o lema no Vôzão

O Ceará vai implementar uma nova realidade financeira em 2017. Em fase de reformulação para a próxima temporada, a diretoria do clube trabalha com um orçamento mais baixo, o que significa que haverá redução orçamentária. O clube, que tinha uma das maiores folhas salariais da Série B – em torno de 900 mil reais – formará um elenco com valor menos oneroso aos cofres do clube. A justificativa do presidente do clube, Robinson de Castro é uma só: a realidade financeira do futebol brasileiro mudou, com explica.

“A realidade do futebol brasileiro para o próximo ano vai ser bem diferente dos últimos. Essa crise econômica, estádio vazios e falta de patrocínios complicam. Todos os clubes estão reduzindo suas folhas salariais e não será diferente aqui”.

Um sintoma claro no clube que os tempos serão outros é a quantidade de jogadores que valorizados após a campanha da Série B, deixaram o clube. Foram os casos de Bill – este o jogador mais valorizado do elenco e com salário de R$ 80 mil – Felipe, com proposta do Japão, Wescley e de outros que precisaram renegociar seu salários, como Sandro, que renovou, e Rafael Costa, que tem contrato até o fim de 2017, mas que ganha um salário do padrão do que recebia Bill.

“Queríamos ficar com muitos destes jogadores, mas valorizados, não conseguimos mantê-los. O futebol está muito caro, alguns clubes ainda não se deram conta disso e vão quebrar a cara lá na frente. O clube que não cair na real e se adequar, não conseguirá assumir seus compromissos”, explicou Robinson.

Mudança

Em 2016, o Ceará investiu pesado na Série B para subir de divisão, sendo o 4º clube entre os 20 participantes em jogadores mais valorizados no mercado, segundo o site Transfermarkt, especializado em valor de elencos. Com um grupo avaliado em R$ 53,8 milhões, o valor do elenco alvinegro só era inferior aos de Bahia, Vasco e Goiás. O campeão Atlético/GO teve o elenco avaliado em R$ 34,7 milhões.

Mesmo com um elenco de valor alto para os padrões da Série B, o Vovô acabou em 10º, atrás que clubes com elencos mais modestos, como Londrina, CRB, Criciúma e Luverdense.

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D.N.

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