O deputado estadual Felipe Mota (União) comentou sobre o cenário político atual e afirmou que as decisões sobre candidaturas não estão nas mãos das lideranças locais. Segundo ele, tanto no Ceará quanto em outros estados, quem dará a palavra final são as executivas nacionais dos partidos.
“Eu vou dar a minha opinião, eu sou muito pragmático no que eu digo. Os dois campos estão trabalhando, mas recebendo o recado de que quem vai decidir é a nacional. Até o próprio PT também vai decidir pela nacional”, afirmou o parlamentar.
Mota citou o exemplo da Bahia para ilustrar a influência da cúpula partidária: “Se o PT tirar o Jerônimo lá da Bahia para colocar o Rui Costa para ser governador, o Jerônimo não será governador”. Ele também mencionou a situação no Ceará: “Se o PT resolver que o candidato aqui no estado do Ceará seja Camilo Santana e não seja o Elmano de Freitas, a nacional é quem vai decidir também”.
Para o deputado, as decisões seguem critérios técnicos, baseados em dados e pesquisas internas: “Os dois campos estão na mão da nacional, porque é a nacional que acompanha com as pesquisas, com as trackings diárias. Não é simplesmente uma questão de vontade”.
Felipe Mota defende uma abordagem mais racional e científica na política: “A gente tem que entender que a política é científica. Você tem que olhar dados, como estão os candidatos, qual será o trabalho que esse candidato conseguirá fazer para chegar à vitória e os partidos saírem fortalecidos”.
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