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Fortaleza inicia instalação de ecobarreiras no Rio Maranguapinho para conter resíduos e proteger o mar

A Prefeitura de Fortaleza, em parceria com o Instituto Winds for Future (IW4F), iniciou neste sábado (12) a instalação das primeiras quatro ecobarreiras no Parque Rachel de Queiroz, abrangendo a bacia do Rio Maranguapinho. A iniciativa faz parte do projeto Kite for the Ocean e busca reduzir a poluição que chega ao mar por meio dos rios urbanos.

Na ocasião, também foi assinado um Termo de Cooperação Técnica formalizando a colaboração entre o instituto e o município. O acordo envolve ainda o Instituto de Pesquisa e Planejamento de Fortaleza (Ipplan), as secretarias de Conservação e Serviços Públicos (SCSP) e do Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), além da Agência de Desenvolvimento da Economia do Mar (Ademfor).

As ecobarreiras são estruturas flutuantes, feitas com materiais recicláveis, que funcionam como barreiras físicas para reter resíduos sólidos flutuantes, evitando que garrafas plásticas, sacolas e outros objetos sejam levados até o oceano.

Na próxima semana, outras quatro ecobarreiras serão implantadas nos bairros Conjunto Ceará e Bom Jardim. A expectativa é de que, com os oito equipamentos em operação, sejam recolhidas anualmente entre 250 e 300 toneladas de resíduos. O material será destinado à reciclagem ou ao descarte ambientalmente correto, impedindo que chegue às praias e ao mar.

Para Artur Bruno, presidente do Ipplan, a ação reforça o valor das parcerias para avançar nas políticas ambientais. “Essa é uma iniciativa que une diferentes órgãos da Prefeitura com a Winds for Future, uma ONG dedicada à preservação ambiental. O mar é um dos principais patrimônios da cidade, fundamental para o turismo, a economia e a qualidade de vida da população”, destacou.

Ele também ressaltou que manter rios e córregos limpos é essencial para garantir praias próprias para banho e para proteger o ecossistema costeiro.

O projeto Kite for the Ocean, liderado pela Winds for Future, é responsável pela construção, instalação, manutenção das ecobarreiras, além da triagem e destinação dos resíduos recolhidos. A iniciativa conta com financiamento da marca Corona e da organização Oceanic Global.

Segundo André Comaru, diretor de Sustentabilidade do projeto, a escolha dos pontos de instalação foi feita com base em análises técnicas e visa potencializar o impacto ambiental positivo. “A ação é um passo importante para Fortaleza, que adota uma tecnologia inovadora e sustentável, resultado direto do apoio da Prefeitura e das secretarias envolvidas”, afirmou.

Já o secretário da Seuma, João Vicente, explicou que a pasta assumirá as atividades de educação ambiental no Parque Rachel de Queiroz, envolvendo tanto os frequentadores quanto os comerciantes do entorno. “A ideia é sensibilizar a população sobre a importância do descarte correto dos resíduos, incentivando práticas mais sustentáveis e ampliando o impacto da ação”, detalhou.

João Vicente também mencionou o fortalecimento de outras iniciativas da Seuma, como o Junho Verde e a parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), voltada para unir conhecimento acadêmico e gestão pública em prol de uma cidade mais consciente.

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