A Notícia do Ceará
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Entrega da Avenida Aguanambi é adiada mais uma vez

Uma série de “imprevistos” dificulta o ritmo das obras de requalificação da avenida Aguanambi. Segundo a Prefeitura de Fortaleza, são, pelo menos, quatro situações: alterações no projeto da rede subterrânea de energia elétrica; intervenções da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) na avenida Eduardo Girão, próximo à rotatória da Aguanambi; readequação do projeto da praça em frente à Faculdade Uninassau, esquina com avenida Domingos Olímpio; e morosidade na execução da obra por parte da construtora responsável.

Refletido em canteiros de obra com poucos ou nenhum operário trabalhando, o atraso na entrega da requalificação já tem quase cinco meses, se considerado o primeiro prazo de conclusão dado para janeiro — só depois a Prefeitura passou para abril e, agora, julho.

 

“A gente tem cobrado, mas a empresa (Ferreira Guedes) não tem respondido como anteriormente, é notável”, afirmou a secretária municipal da Infraestrutura (Seinf), Manuela Nogueira. A gestora ponderou, entretanto, que, apesar de estar fazendo notificações de cobrança à empresa, não tem intenção de rescindir o contrato. Para evitar grandes prejuízos, ela disse.

 

Diretor da Ferreira Guedes, Luiz Paulo Ballista, afirma que houve diminuição significativa no ritmo da obra entre dezembro de 2017 e abril deste ano devido à revisão do projeto de desapropriações por parte da Prefeitura.

No entanto, segundo ele, essas questões já teriam sido resolvidas e, neste momento, estariam em campo pelo menos 100 operários. Além disso, aponta que a revisão “acabou gerando uma economia grande para o contrato”, mas não soube precisar quanto.

Outra alteração de projeto foi necessária para garantir a internalização da rede de energia elétrica. Nesse assunto, a Prefeitura assumiu falta de expertise. “Não houve culpado. Como é uma coisa nova, também para a Enel, foi sendo ajustado. A gente preferiu fazer de forma um pouco mais lenta para ter um projeto redondo”, justificou a titular da Seinf.

Em nota, a Enel Distribuição Ceará informou que a Prefeitura tem solicitado a conexão da rede em construção à da Enel. Contudo, a companhia esclareceu que somente após o executivo municipal aprovar o orçamento proposto para o serviço é que pode ser iniciado o processo de ligação de energia no local.

O desenho da praça em frente à Uninassau também precisou ser modificado, segundo Manuela Nogueira, porque “seria mais proveitoso” expandir o espaço para “encostar” no prédio universitário e, assim, “fechar” a saída pela rua Lauro Maia. Diretor da Uninassau, Marcus Ponte confirmou que a Prefeitura solicitou à administração da faculdade a doação de uma área de 453 metros quadrados e afirmou que a proposta está alinhada.

Com informações do Jornal O Povo.

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