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Gorjeta em Fortaleza chega a 15% em alguns bares e restaurantes

Alguns bares e restaurantes de Fortaleza começaram a aplicar taxas de serviço entre 12% e 15% para os garçons, acima dos tradicionais 10% geralmente adotados. Conforme relatos, a cobrança com valores superiores ocorre em estabelecimentos de perfis variados.

Foto: Reprodução

Em uma conta de R$ 200, por exemplo, uma taxa de 12% eleva o valor final para R$ 224. Já com a alíquota de 15%, o cliente pagaria R$ 230.

O Sindicato dos Restaurantes, Bares, Barracas de Praia, Buffets e Similares do Ceará (Sindirest Ceará) declarou que não foi informado oficialmente sobre empresas que estejam adotando essa prática, mas ressaltou que a taxa de 10% não é obrigatória e “podendo variar para mais ou para menos”.

Eneylândia Rabelo, presidente do Procon Fortaleza, afirmou que, até o momento, não há registros de reclamações formais nos canais oficiais do órgão de defesa do consumidor.

Já Taiene Righetto, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Ceará (Abrasel CE), disse não ter conhecimento de quais locais estão aplicando percentuais superiores aos habituais 10%.

Segundo ele, “o setor é bastante diverso”, e que “cada estabelecimento tem autonomia para definir sua política de atendimento”.

“No geral, essa taxa pretende reconhecer o trabalho da equipe de salão. Em alguns casos, estabelecimentos podem reajustar essa taxa segundo o nível de serviço prestado, mais comum em restaurantes ‘classe A’, mas reforçamos que qualquer cobrança acima dos 10% precisa ser informada com clareza e seguir o princípio da transparência com o consumidor”, pondera Taiene.

De forma geral, o presidente da Abrasel CE reforça que a decisão de pagar ou não a taxa de serviço é do cliente. Ele também menciona que há empreendimentos no Ceará que, inclusive, estão deixando de aplicar a cobrança.

“O percentual mais comum continua sendo os 10%. Casos acima disso devem sempre ser informados previamente, garantindo ao cliente total liberdade de decisão. No Ceará, muitos estabelecimentos vão na contramão desse aumento, até deixando de cobrar os 10%”, afirma.

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