A Justiça Eleitoral da 68ª Zona Eleitoral, de Araripe, julgou improcedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que pedia a cassação do mandato do prefeito José Paulino Pereira (PT) e do vice-prefeito Charles Lawrence Guimarães Batista (União Brasil), além do pastor Cícero Nunes de Melo, sob acusação de abuso de poder econômico.
A denúncia foi encabeçada pela composição ‘Para Fazer ainda mais’, do MDB E PDT e alegava que os acusados teriam realizado a doação de cerâmicas para a reforma de uma igreja, em troca de apoio político durante o período eleitoral e que o pastor teria pedido votos em grupos de WhatsApp, mencionando o benefício como incentivo à comunidade religiosa.
Durante a investigação, a Justiça determinou busca e apreensão do telefone do pastor, e a Polícia Federal realizou perícia técnica nos dispositivos apreendidos. O laudo concluiu que não foram encontrados indícios de mensagens, mídias ou comunicações que comprovassem as acusações.
Diante da ausência de provas, o juiz responsável pelo caso considerou as alegações inconsistentes e decidiu pela absolvição dos acusados, mantendo o prefeito e o vice em seus respectivos cargos.
A decisão reforça o entendimento de que não houve comprovação de vantagem eleitoral indevida, encerrando, por ora, o processo que pedia a perda dos mandatos e a inelegibilidade dos envolvidos.
Em uma publicação nas redes sociais o prefeito falou sobre a decisão: “Em sua decisão, o juízo eleitoral destacou que não há qualquer prova de doação ou promessa de bens, valores ou vantagens em troca de apoio eleitoral, julgando improcedente a ação. Durante o processo, foram apresentados vídeos, áudios e perícias realizadas pela Polícia Federal, que não constataram qualquer indício de irregularidades.Refirmo o compromisso com a ética, a transparência e a integridade, princípios que sempre nortearam minha trajetória na vida pública”, disse.
