Durante sua participação no evento desta sexta-feira (22), a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, ressaltou os principais desafios e avanços da pasta, com ênfase na busca pela autonomia tecnológica do Brasil.
Segundo a ministra, além das iniciativas de letramento digital, um dos grandes marcos será a produção nacional de radioisótopos — insumo essencial no tratamento de câncer. Atualmente, cerca de 85% desse material vem da Rússia, mas o país projeta autossuficiência nos próximos cinco a sete anos.
“Daqui a cinco, sete anos nós vamos nos tornar autônomos, não vamos depender mais de ninguém para abastecer esse insumo tão necessário para salvar vidas”, afirmou.
Luciana destacou ainda que o Ceará tem se consolidado como um polo de inovação, reunindo desde empresas ligadas à transição energética, como a Casa dos Ventos, até instituições de ciência e tecnologia que desenvolvem pesquisas de ponta. Um exemplo citado pela ministra foi o trabalho da professora Cláudia, que atua em bioprospecção na área da saúde, buscando soluções para novos desafios, sobretudo diante do encurtamento dos ciclos de pandemias e sua crescente complexidade.
Ela lembrou também do papel de startups e iniciativas como a Softex, que fomentam o empreendedorismo tecnológico e aproximam a pesquisa da geração de produtos e serviços inovadores. “Em tudo que é área do conhecimento, o Ceará tem um ecossistema fortíssimo, formado por universidades, instituições e empresas de base tecnológica que fazem muita diferença”, pontuou.
De acordo com a ministra, todas essas ações estão alinhadas às diretrizes do governo federal. “Esses são os desafios que a gente está aqui cumprindo, por determinação do nosso presidente Lula”, concluiu.
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