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Forró pode ser reconhecido como patrimônio imaterial; Entenda

O forró – aquele mais tradicional – resiste. É como o samba: agoniza, mas não morre. Alguém sempre o socorre. Ano passado, uma mobilização tomou conta das redes sociais e de debates Nordeste afora. Sanfoneiros conduziram a campanha Devolva Meu São João, que alertava para uma descaracterização das festas juninas, em que o forró tradicional tem sido deixado de lado, para dar lugar às derivações mais comerciais do ritmo.

Esta mobilização é uma das iniciativas que surgem no País, em defesa do resgate e preservação do forró. Em 2011, mais precisamente, no dia 8 de julho, a Associação Cultural Balaio Nordeste (da Paraíba) deu entrada no pedido de reconhecimento das matrizes do forró como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro.

O processo está sendo analisado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e, enquanto o registro não acontece, pessoas ligadas ao forró raiz têm se mobilizado.

Uma destas articulações vai acontecer de 26 a 28 de abril, no Rio de Janeiro, onde há a segunda maior comunidade nordestina do País, fora da própria região (a primeira é em São Paulo). Será o Fórum Forró de Raiz Rio de Janeiro, que reunirá diversos nomes do meio, em prol do registro do ritmo como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. Aliás, o compositor e poeta Marcus Lucenna, convidado do evento, realça: “Eu diria que forró não é um gênero musical, um estilo. É, na verdade, onde se pratica a música popular nordestina autêntica, como arrasta pé, coco, baião, xote, xaxado” , defende.

Lucilio Souza, maestro da Orquestra Sanfônica Balaio Nordeste, que também está na agenda do Fórum, ressalta que o debate sobre o resgate e a sustentabilidade do forró é de “suma importância”. “A discussão não vai nessas classificações de forró pé de serra e eletrônico, por exemplo. A questão são as matrizes do forró. Os artistas, as danças, os instrumentos… Não está sendo discutida uma classificação de ritmos”, sintetiza.

O processo está sendo analisado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e, enquanto o registro não acontece, pessoas ligadas ao forró raiz têm se mobilizado.

Uma destas articulações vai acontecer de 26 a 28 de abril, no Rio de Janeiro, onde há a segunda maior comunidade nordestina do País, fora da própria região (a primeira é em São Paulo). Será o Fórum Forró de Raiz Rio de Janeiro, que reunirá diversos nomes do meio, em prol do registro do ritmo como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. Aliás, o compositor e poeta Marcus Lucenna, convidado do evento, realça: “Eu diria que forró não é um gênero musical, um estilo. É, na verdade, onde se pratica a música popular nordestina autêntica, como arrasta pé, coco, baião, xote, xaxado” , defende.

Lucilio Souza, maestro da Orquestra Sanfônica Balaio Nordeste, que também está na agenda do Fórum, ressalta que o debate sobre o resgate e a sustentabilidade do forró é de “suma importância”. “A discussão não vai nessas classificações de forró pé de serra e eletrônico, por exemplo. A questão são as matrizes do forró. Os artistas, as danças, os instrumentos… Não está sendo discutida uma classificação de ritmos”, sintetiza.

Reportagem de Camila Holanda, do Jornal O Povo.

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