A Notícia do Ceará
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Operação do Ministério Público afastou sete servidores com ‘cargos estratégicos’ no sistema prisional do Ceará.

Os servidores afastados de “cargos estratégicos” da Secretaria da Justiça, responsável pelo sistema prisional no Ceará, são suspeitos de formar uma organização para facilitar a entrada de celulares nos presídios e dificultar as fiscalizações nas unidades prisionais, conforme o Ministério Público do Estado.

Os servidores afastados são agentes penitenciários e diretores de unidades prisionais. Dois deles foram presos em flagrante por porte ilegal de arma de fogo durante operação realizada nesta segunda-feira (12). As armas foram apreendidas na residência dos suspeitos, quando promotores e policiais cumpriam mandados de busca e apreensão.

Os responsáveis também recebiam dinheiro de presos para mudar os internos de celas, conforme a vontade dos presos.

O afastamento é de 60 dias. Nesse período, o Ministério Público vai apurar os indícios dos crimes; caso sejam confirmadas as suspeitas, o Ministério Público afirma que vai denunciar o grupo.

Afastados na operação:

  1. Edmar de Oliveira Santos, agente penitenciário e coordenador da Coordenadoria do Sistema Penal (preso por porte ilegal de arma de fogo);
  2. Celso Murilo Rebouças de Mendonça, agente penitenciário e coordenador adjunto da Coordenadoria do Sistema Penal;
  3. Herlano Walquer Falcão Macieira, agente penitenciário e diretor da Casa de privação provisória de Liberdade II (preso por porte ilegal de arma de fogo);
  4. Paulo Ednardo Oliveira de Carvalho, agente penitenciário e coordenador de Patrimônio da Secretaria de Justiça e Cidadania;
  5. João Augusto de Oliveira Neto, agente penitenciário;
  6. Mauro César Ximenes Andrade, agente penitenciário e diretor adjunto da Casa de Privação Provisória de Liberdade I;
  7. Francisca Celiane de Almeida Celestino, agente penitenciária e diretora do Centro de Triagem e Observação Criminológica (CETOC).
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