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Saiba mais sobre o novo presidente do Senado

Aos 41 anos, Davi Alcolumbre começou a sua carreira política como vereador na cidade de Macapá. Exerceu o mandato por dois anos (de 2001 a 2002), quando deixou o cargo no meio para assumir seu primeiro mandato como deputado federal.

Reelegeu-se duas vezes para a Câmara dos Deputados, totalizando três mandatos consecutivos. Nas eleições de 2014, foi eleito senador para um mandato de oito anos. Em 2018, concorreu ao governo de Amapá, mas ficou em terceiro lugar. Com a derrota, retomou seu mandato de senador.

Conseguiu chegar à Presidência do Senado ao vencer, com 42 votos, uma eleição marcada por polêmicas.

Casado e pai de dois filhos, Alcolumbre nasceu em Macapá (AP) em 19 de junho de 1977. É o quarto filho do mecânico José Tobelem e da empresária Julia Alcolumbre.

Ele começou a trabalhar no comércio da família. Iniciou o curso de ciências econômicas no Centro de Ensino Superior do Amapá (Ceap), mas não o concluiu e resolveu seguir o caminho da política.

Alcolumbre é próximo do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), que, nos bastidores, articulava apoio a ele. A mulher de Lorenzoni, Denise Verbeling, trabalha no gabinete do Alcolumbre.

Nas eleições de 2018, Davi Alcolumbre declarou à Justiça Eleitoral ter R$ 770 mil em bens.

Desde 2015 no Senado, Alcolumbre participou de votações importantes, como por exemplo, a favor da reforma trabalhista em 2017.

No mesmo ano, ajudou o Senado a derrubar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que afastou o então senador Aécio Neves (PSDB-MG), após ser denunciado pela Procuradoria Geral da República, com base nas delações da JBS, pelos crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa. Com os votos de 44 senadores, Aécio pôde retomar as atividades parlamentares.

No ano passado, Alcolumbre votou a favor do reajuste para ministros do STF. Por 41 votos, o Senado aprovou reajuste de 16% nos salários dos magistrados. O vencimento passou de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil.

Em 2016, votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que perdeu o mandato e deu lugar a Michel Temer no Palácio do Planalto.

(G1)

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