A Notícia do Ceará
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FILHO MAIS NOVO OU FILHO MAIS VELHO?

Por Ana Carolina Romcy
Psicóloga e Psicopedagoga

Nem um, nem outro, mas sim, os dois!
Comparações entre os filhos é algo bastante corriqueiro entre pais e mães.
É comum ouvirmos: Por que o João faz isso, se o José nunca fez? Ou
Pedro está sempre de mau humor, já o irmão acorda sorrindo!
Comparações são comuns, mas nada saudáveis, principalmente para
quem as são direcionadas.
Todo ser humano é único e refratário a ser comparado com outro.
Cada um de nós tem características próprias e provenientes do meio, no
qual estamos inseridos, e da interpretação que fazemos das nossas vivências e
experiências.
Por isso, que filhos criados pelo mesmo pai, pela mesma mãe e em
condições iguais, às vezes possuem características tão diferentes.
A forma como percebemos o mundo é singular!
A melhor maneira de corrigir hábitos ou comportamentos inadequados ou
discrepantes com a cultura familiar, não é comparando, mas sim conversando e
tentando compreender o que faz com que a criança ou o adolescente tenham tais
atitudes.
Jean Piaget, pai da Epistemologia Genética, cujas teorias contribuíram e
muito para a psicologia e para a educação, utilizou a expressão tábula rasa, ao se
referir a maneira errada de imaginar que as crianças eram passivas no processo
de aprendizagem. Piaget afirmou que, ao ser exposta a experiências e objetos, a
criança interage explorando-os, criando hipóteses para a resolução de problemas.
Com as explicações de Piaget, podemos tomar consciência de que as
crianças podem ser diferentes, mesmo submetidas a formas de criação igual, por
agirem de forma ativa na interpretação das vivências.

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