A Notícia do Ceará
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Origem e história da raça

Persas tem desfrutado de um longo reinado entre os aficionados e tem se destacado em shows desde 1871, ano da primeiro exposição moderna de gatos realizada no Crystal Palace de Londres. Nesta famosa feira, organizada pelo “pai dos aficionados por gatos”, Harrison Weir, muitos representantes da raça estiveram presentes, dando início a uma supremacia que continua até hoje.
Persas existem há mais 125 anos. Gatos de pelo comprido, incluindo os antepassados das modernas raças persa e angorá, foram vistos pela primeira vez na Europa, em meados dos anos 1500, introduzidos pelas caravanas Romanas e Fenícias da Pérsia (hoje Irã) e Turquia, de acordo com documentos da época. Os pesquisadores acreditam que o gene recessivo para pelos longos apareceu espontaneamente na população de gatos no frio das áreas montanhosas da Pérsia. Um viajante italiano chamado Pietro della Valle (1586? – 1652) é creditado por trazer gatos persas para o mundo europeu em 1600. Ambos os gatos angorás e persas são mencionados no manuscrito Viagens de Pietro della Valle. Ele descreveu os persas como cinza com pelos muito longos, sedosos e brilhantes. Ele observou que os gatos residiam na província de Khorazan na Pérsia, e que vieram da Índia com os portugueses.

Outros viajantes trouxeram os gatos persas e angorás para a França e depois Inglaterra, o que acabou lhe dando o nome de ‘gatos franceses’ por vários anos. Esses gatos rapidamente se tornaram popular na Grã-Bretanha. Durante este período de tempo e por séculos mais tarde, as variedades angorá turco e persa (entre outros) eram comumente cruzadas.

Em um primeiro momento, os angorás foram os preferidos por sua pele sedosa e pelos brancos. Finalmente, porém, os criadores britânicos vieram a favor dos persas. Na exposição gatos de Weir em 1871, diferenças distintas entre o persa e o angorá podiam ser vistas, sendo o primeiro com orelhas pequenas, arredondadas e o último com orelhas magras e compridas. No início dos anos 1900, o persa se tornou muito popular. Persas azuis eram especialmente premiados, provavelmente porque a Rainha Vitória possuía dois.

No início da década de 1900 o Conselho Britânicos de Criadores de Gato decidiu que os persas, assim como os angorá e os russos de pelos longos, devem ser conhecidos simplesmente como pelos longos, uma política que continua até hoje. Cada cor é considerada uma raça separada uma raça separada pelos criadores de gatos ingleses. Na América do Norte, entretanto, o persa é considerado uma raça, independentemente da cor.

Persas foram importados para a América no final dos anos 1800, onde foram entusiasticamente recebidos. O persa rapidamente tomou conta da competição e tomou seu lugar como o gato top. Usando padrões britânicos como um ponto de partida, os criadores norte-americanos iniciaram seus próprios programas de melhoramento para refinar a pele, cor e estrutura. Logo, o persa americano desenvolveu um estilo muito próprio e evoluiu para o tipo que vemos hoje em dia.

 

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