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Lula elegível: confira as principais reações de figuras políticas do Brasil

Fotos: retiradas do portal Agência Brasil

Na última segunda-feira (08/03), o ministro Edson Fachin, membro do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, relacionadas a investigações lideradas pelo ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro, durante a Operação Lava Jato. Com a decisão, Lula volta a ser elegível para a próxima corrida presidencial.

A medida teve um efeito imediato nas figuras políticas do Brasil, das mais diversas correntes ideológicas.

Jair Bolsonaro

Mesmo sendo ativo nas redes sociais, principalmente no Twitter, o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) não comentou diretamente sobre o caso pelos meios virtuais, mas emitiu suas opiniões ao chegar no Palácio da Alvorada.

Lá, afirmou acreditar que o povo brasileiro não quer ter um candidato como Lula, definindo a gestão do Partido dos Trabalhadores (PT) como “catastrófica”, e insinuando falta de imparcialidade na decisão do ministro Fachin:

“O ministro Fachin sempre tinha uma forte ligação com o PT, então não nos estranha uma decisão nesse sentido. Foi uma decisão monocrática. Vai ter que passar pela turma ou pelo plenário para que tenha a devida eficácia – declarou Bolsonaro na chegada ao Palácio da Alvorada”, destacou.

Camilo Santana

O governador Camilo Santana, também do PT, comemorou a decisão, caracterizando as condenações de Lula como um “erro grave e histórico”.

Ciro Gomes

Na manhã desta terça-feira (09/03), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) mostrou apoio hesitante ao ex-presidente Lula, afirmando que, de acordo com o veículo O Povo, comemorou “a devolução dos direitos políticos do Lula, porque ele tinha direito a isso”.

“A vida inteira lutei, mas, se sob o ponto de vista jurídico ele tem esses direitos, politicamente, ele faz parte grave do problema brasileiro”, declarou o ex parlamentar, fazendo ressalvas em relação ao petista.

Ainda segundo reportagem do O Povo, Ciro pretende fazer aliança com partidos para opor uma possível vitória do atual presidente em 2022. Por isso, acredita que, caso Lula decida se candidatar em 2022, isso possa ser contra produtivo para a oposição de Bolsonaro:

“Já disse e quero repetir que o Brasil não cabe na esquerda. A esquerda tem seu valor, mas o Brasil é um Estado muito mais complexo, difícil e heterogêneo. Entretanto, para ser muito franco, o comportamento do lulopetismo é parte central do problema, o que volto a dizer, não elimina a possibilidade de diálogo”, disparou Ciro.

Arthur Lira

Atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) fez uma postagem no Twitter, logo após a divulgação da decisão. Nele, o parlamentar critica o ex-juiz Sérgio Moro, que pode ser absolvido de possível imparcialidade, ao redigir sentenças que condenaram o ex-presidente.

Os processos serão analisados pela Justiça Federal do Distrito Federal, que decidirá se os atos realizados nos quatro processos (A do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e duas ações relacionadas ao Instituto Lula) podem ou não ser validados e reavaliados.

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