Romeu Aldigueri (PSB), presidente da Assembleia Legislativa, destacou o papel da Casa como parceira do Estado no combate à violência no Ceará. Mesmo reconhecendo que os índices ainda são altos e que estão aquém do cenário ideal, o deputado ressaltou a redução obtida em comparação com números do ano passado. Em entrevista, Romeu Aldigueri ressaltou a produção legislativa em prol de fortalecer as forças de segurança, de valorizar os profissionais, bem como a execução de projetos que possam que, na prática, contribuam para a diminuição da criminalidade no Estado.
Na ocasião, o presidente da Alece também falou do desafio de enfrentar um tema que é global. “A questão da criminalidade é um problema transnacional e de ordem mundial. Nunca se trabalhou tanto e se legislou tanto para a segurança pública, inclusive no capital humano. O governador está abrindo agora 3.500 vagas de concurso. Chamou todos os cadastros de reserva e aumentou a diária […] os índices estão diminuídos. O governador não está satisfeito, mas nós reduzimos agora, no primeiro semestre, em 17% a taxa de crimes letais no Ceará”, pontuou.
Presidente da Alece diz que não está satisfeito com índices de segurança:
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Na oportunidade, o deputado Romeu Aldigueri também sugeriu punições mais duras como forma de repreender o crime organizado, destacando a atuação do Estado em quantidade de prisões mais incisivas.
“O problema é transnacional. A legislação sobre segurança não é das assembleias, mas do Governo Federal e do Congresso Nacional. Nós precisamos de leis mais rígidas, um judiciário atuando mais. O governo nunca prendeu tanto, com mais de três mil prisões por mês. Porém, às vezes, é saído na audiência de custódia. Nós temos que diminuir essa progressão de regime, deixar os crimes mais demorados em sistema de regime fechado e não abrir para o semiaberto com facilidade”, destacou.