PUBLICIDADE

Presidente da Fiec comemora manutenção de 100 mil empregos com medida do Governo

O Estado do Ceará passou a ser um dos mais afetados com o Tarifaço de Donald Trump, emplacado pelo Estados Unidos aos produtos exportados pelo Brasil. Para amenizar os prejuízos a empresários e trabalhadores, o Ceará lançou um pacote de medidas de suporte. Dentre as ações, subvenção, incentivos fiscais e auxílio financeiro. Para Ricardo Cavalcante, presidente da Fiec, o apoio chega em momento de fundamental importância para manter mais de 100 mil empregos.

“Temos essa ação como um presente. Vai beneficiar não só uma cadegoria, mas toda uma cadeia produtiva. Iremos manter mais de cem mil empregos. Cito, por exemplo, os pescadores. São mais de 18 mil profissionais que estão no mar capturando produtos para exportarmos. Eles estavam ameaçando até paralisar, mas estamos aqui com essa medida para mudar esse cenário”, destacou.

Confira o depoimento do presidente da Fiec:


Ao lado de lideranças políticas e do setor empresarial, Elmano de Freitas (PT) assinou, na última semana, o decreto que regulamenta a lei de apoio às empresas do Estado afetadas pelo aumento de tarifas em produtos exportados aos Estados Unidos.

Na oportunidade, o governador do Ceará detalhou quatro medidas iniciais que devem amenizar os prejuízos econômicos e manter o nível de empregabilidade local:

  • Créditos financeiros: empresas exportadoras poderão solicitar créditos acumulados para compensar a elevação de custos;
  • Redução de encargos: a medida diminui taxas financeiras do Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI), equilibrando custos operacionais;
  • Subvenção econômica: Através da Secretaria da Fazenda, o Estado vai disponibilizar recursos para que as empresas continuem competitivas no mercado americano.
  • Compra interna de produtos: O Governo do Ceará se compromete a adquirir diretamente alimentos produzidos por empresas afetadas. Produtos como mel e pescado poderão ser integrados à merenda escolar da rede pública.

Segundo o Elmano, essas ações devem beneficiar principalmente o agronegócio e o setor calçadista do Estado. Os dois segmentos foram um dos mais impactados pela taxa imposta pelo governo Trump.

“Nós vamos realizar um investimento importante para ajudar as empresas. Evidentemente que esse valor é dinâmico e ele é diferenciado para o setor. Há setores que nós não temos como comprar o produto, nós temos que efetivamente garantir auxílio financeiro e aumento de incentivo. Há setores que nós vamos comprar o produto, então, altera-se a condição de colaboração para aquele setor”, destacou.

WhatsApp
Facebook
Twitter
Telegram
Imprimir