PUBLICIDADE

Quadro clínico de menina é comemorado nas redes sociais

A notícia de que a pequena Laurinha, a menina vítima de erro médico ao nascer teria acordado, voltou a mobilizar as redes sociais neste sábado (4). No grupo criado na rede social Facebook, “Acorda Laurinha!”, com quase 120 mil membros, centenas de mensagens dos seguidores comemoram a notícia.  O que deu origem a essa nova fase de Laurinha foi uma foto publicada pelo pai da garota em sua conta no Instagram. A imagem  mostra detalhes de um olhar condizente com movimentos voluntários de qualquer criança saudável. O Cnews conversou com o tio de Laurinha, Romeu Praciano, que confirma que o “acordar” da sobrinha já ocorreu há algum tempo, mas que o grande desejo da família é que Laurinha evolua para um quadro no qual independa de aparelho para respirar.

Há mais de dois anos, o Ceará vem se mobilizando em orações pedindo pela vida da pequena Laurinha. Sua história já rompeu as fronteiras do Estado e do País. As mensagens e orações ajudam a família a superar as dificuldades. “As pessoas mandam mensagens lindas, orações, e é isso que fortalece a família”, ressalta Romeu Praciano.

A pequena Laurinha vem mostrando evolução no tratamento e seu quadro clínico é estável. A menina, no entanto, ainda respira com ajuda de aparelhos e se alimenta por sonda em uma UTI montada no apartamento da família. Diariamente, passa por atividades como fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e por um tipo de tratamento que busca reabilitar o sistema nervoso da paciente. E são esses tratamentos que têm surtido efeitos.

De acordo com Praciano, dá pra perceber reações de Laurinha como, por exemplo, quando ela chora, pela expressão do rosto, reage a estímulos e abre os olhos devagar, embora ainda mantenha a visão estática em muitas situações. No entanto, toda evolução, mesmo que seja pouca, já desperta na família e nos amigos uma nova esperança de melhora, a ponto de gerar comoção entre os seguidores nas redes sociais.

Erro médico

Laura Praciano Cruz nasceu em 6 de fevereiro de 2014. A mãe dela, Paula Teixeira Praciano, morreu durante o parto, após tomar um medicamento e sofrer um choque anafilático. Paula sofreu oito paradas cardíacas e não resistiu. Em razão disso, Laurinha não recebeu o oxigênio da mãe, por isso adquiriu paralisia cerebral no parto. A menina nasceu com morte aparente, sem respirar e com a cor escura. Após ser entubada, ela ganhou a cor normal e passou a respirar com a ajuda de aparelhos, como está até hoje.

CNEWS

WhatsApp
Facebook
Twitter
Telegram
Imprimir