Doença que afeta até 15% da população ainda é pouco conhecida
A pele, o maior órgão do corpo humano, é o lar de uma variedade complexa de funções e uma das mais importantes, é promover uma barreira de proteção contra as agressões externas.
A dermatite atópica (DA) é uma doença de pele crônica, não contagiosa, multifatorial, ainda pouco conhecida, que apresenta lesões avermelhadas em algumas regiões no corpo, além de um alto grau de ressecamento cutâneo. Os primeiros sintomas a serem percebidos são: aspereza, coceira e dor.
Provocada por uma combinação de predisposição genética e influências ambientais, como frio, calor, vento e baixa umidade, a dermatite atópica leva à deficiência da barreira protetora e, na maioria dos casos, causa um desequilíbrio no microbioma cutâneo (conjunto de microrganismos que habitam a pele humana), o que facilita o aparecimento de inflamações e infecções.
Em 60% dos casos, a doença se manifesta na infância e pode tanto desaparecer com a idade como piorar. Sua incidência vem aumentando gradativamente, principalmente em locais mais urbanos, chegando a atingir até 15% da população.
Nos bebês, as lesões costumam surgir na região do rosto, bochechas e pescoço. À medida que eles crescem, as feridas se concentram nas dobras das pernas e dos braços, além do tronco.
Apesar de não ser uma doença contagiosa, a falta de conhecimento da população faz com que muitos daqueles que têm o problema lidem, também, com o preconceito da sociedade acerca do assunto. O convívio social para quem sofre de dermatite atópica, em especial, as crianças, é um dos pontos mais críticos, por isso, é recomendado o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, como por exemplo, dermatologistas e psicólogos. Há ainda, grupos de apoio, como a AADA – Associação de Apoio à Dermatite Atópica, que também auxiliam os pacientes durante todo o processo de descoberta e tratamento da doença.
O QUE PODE DESENCADEAR AS CRISES?
Isso varia de pessoa para pessoa, mas alguns dos fatores abaixo podem ser o agente causador da crise:
– calor, suor e ambientes secos;
– fortes emoções, como estresse e ansiedade;
– exposição a produtos de limpeza, poeira e determinados tecidos;
– alimentos que podem causar sensibilidade e alergias, como: leite, ovos, amendoim, soja, trigo e nozes.
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