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União Brasil deve fazer oposição a Lula e ao PT no Ceará, mas ministros querem permanecer no governo

O União Brasil articula-se para lançar candidatura ao Governo do Ceará em oposição a Elmano de Freitas (PT) e, no plano nacional, não deve integrar a coalizão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma eventual disputa pela reeleição. Apesar disso, os três ministros indicados pelo partido ao governo federal pretendem continuar em seus cargos.

Foto: Reprodução

O presidente se reuniu na última terça-feira (29) com os representantes do União Brasil que ocupam posições no primeiro escalão: Celso Sabino (Turismo), Frederico Siqueira (Comunicações) e Waldez Góes (Integração Nacional), este último filiado ao PDT, mas indicado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e considerado cota do União Brasil, partido ao qual Alcolumbre é filiado.

Segundo informações de bastidor, questionados por Lula, os ministros destacaram que o partido abriga diferentes correntes e que suas posições não refletem as críticas da cúpula à gestão federal.

O encontro ocorreu em meio à pressão do presidente por uma definição dos ministros, após declarações do presidente do União Brasil, Antônio Rueda, que criticou medidas do governo e sinalizou que a legenda dificilmente apoiará Lula em 2026.

Rueda também condenou a atuação do Planalto frente à sobretaxa imposta por Donald Trump e acusou o governo de falhar em entregas e no compromisso com a responsabilidade fiscal. Para ele, partidos de centro-direita devem se unir em um projeto único contra o PT nas próximas eleições presidenciais.

As movimentações do centrão já vinham gerando desconforto no Palácio do Planalto, especialmente entre os aliados mais próximos de Lula. As críticas públicas do União Brasil teriam sido o estopim para a convocação da reunião com os ministros.

Mesmo com integrantes no governo, o União Brasil mantém como pré-candidato à Presidência da República o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, adversário histórico do PT.

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