A Notícia do Ceará
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Energia solar estimula aumento de empregos

size_810_16_9_energia-tetoLevantamento sobre o mercado de energias renováveis e empregos publicado no balanço anual da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena) revela que o número de pessoas empregadas no setor, em nível global, cresceu 5% em 2015, chegando a 8,1 milhões. A maioria dos empregos criados nesse setor foi em operação e manutenção, e os principais empregadores são a China, o Brasil e a Índia, sendo que em nosso país, atualmente, o maior número de empregados na indústria de energia renovável está nos setores de bioenergia, hidrelétricas e no setor eólico, graças a um aumento nas instalações de manufatura nacional.

Portanto, há potencial para que o setor solar fotovoltaico (FV) ganhe mercado, à medida que aumentam as instalações e cresce a capacidade planejada para 3,3 giga-watts (GW) até 2018. Além dos 60 a 90 mil empregos possíveis a serem gerados, a produção nacional de módulos promete um grande impulso, à medida que o foco se desloca simplesmente da instalação. Na Alemanha, por exemplo, havia 100 mil empregos no setor quando o mercado atingiu 7 GW, em 2012. Várias empresas de energia solar já demonstraram interesse em investir em produção local, por isso o mercado de trabalho brasileiro nesse setor, com 4.000 empregados, pode tornar-se uma parte essencial da economia dentro de alguns anos. E aquele país europeu tem, praticamente, um quinto da insolação registrada no Brasil, em especial na região Nordeste.

No Ceará
Uma empresa com sede em Fortaleza, mas com atuação em todo o território nacional, a Helio Energias Renováveis, já conta com 2,7 megawatts (MW) instalados no País, com cinco usinas em quatro municípios. Em Iguatu tem 1 MW na TubiForm; na Pague Menos de Fortaleza (200 quilowatts – kW) e da cidade de Hirolândia (GO), mais 380 kW; 780 kW na Jandaia (Pacajus) e outros 580 kW na Cialne da capital cearense. E trabalha em outros dois projetos: 550 kW num frigorífico em Acaraú e mais 450 kW numa empresa do Rio de Janeiro. “Temos um contrato de 5,5 MW com o Grupo pague Menos, para abastecer a todas as suas lojas no Ceará e em Goiás. Além disso, outros 100 MW estão em negociação com indústrias e empresas de diversos setores, principalmente aquelas que possuem muitas filiais, com consumo elevado de luz elétrica, favorecendo o conceito de compartilhamento de energia”, explicou o gerente de projetos Daniel Pinto.

Ele lembrou que a Helio realiza a instalação, manutenção e operação dos equipamentos, permitindo aos empresários focarem seus recursos e esforços no seu negócio, como estoque, melhorias aos colaboradores ou investimento em novos equipamentos. Para se ter uma ideia, quando a terceira usina do Grupo Pague Menos (em Limoeiro do Norte) estiver funcionando, a rede de farmácias deverá economizar cerca de R$ 1 milhão por ano. “O que é uma economia bastante considerável. E vamos gerar inúmeros empregos, muitos deles qualificados, para realizar a instalação dos 100 MW que estamos negociando. E a Helio Energias está se associando à Niquelore, da Austrália, para vir a se tornar uma empresa pública, que possibilitará a atração de novos investidores”, completou Daniel.

O.E.

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