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Vereador toca sanfona e pede liberdade junina

O vereador Michel Lins (Cidadania) ocupou a tribuna da Câmara Municipal de Fortaleza, nesta quarta-feira (22),  com uma sanfona. As informações são do Blog do Eliomar.

Ali, tocou “Asa Branca” como forma de relacionar à saga do povo nordestino na luta pela sobrevivência com a saga dos grupos juninos por mais oportunidades, espaços e liberdade junina, pois muitos deles são impedidos de participar de festivais pelo simples fato de pertencerem a entidades diferentes.

Procurado por uma comissão formada por dezenas de quadrilhas e promotores de festivais, Michel Lins, que é presidente da Comissão de Cultura da Câmara, deu entrada no projeto de lei intitulado “Liberdade Junina”, que reforça e garante o direito de livre escolha das quadrilhas e festivais juninos, o que já é previsto nos editais e agora ganha força de lei. A grande novidade é que as federações juninas que possuam em seu estatuto cláusulas que determinem que seus filiados são proibidos de participar de eventos juninos promovidos por outras federações não poderão firmar convênios ou receber recursos públicos do município de Fortaleza, bem como não poderão ter suas logomarcas associadas e divulgadas em qualquer material publicitário das quadrilhas e festivais contemplados nos editais de incentivo à cultura.

“Que fique claro que as entidades são livres para definir seus estatutos. Isso é intocável, é direito delas. Porém, os órgãos públicos não podem subsidiar organizações que ao invés de promover e expandir a cultura junina, fazem é restringir os poucos direitos que os grupos juninos possuem. Ainda mais quando a entidade é utilizada de forma inadequada, com fins politiqueiros”, afirmou Michel.

Outro lado

O vereador Márcio Martins, que vem sendo chamado de ditador pelo meio junino por se utilizar do cargo de direção que tem na Fequajuce (Federação das Quadrilhas Juninas do Ceará), para fins meramente políticos, fez sua defesa dizendo que “o estatuto da entidade foi modificado em assembléia e quem estiver insatisfeito que saia e vá ser feliz”. Segundo ele, o poder público não pode interferir nas decisões internas da entidade.

Na tribuna, Michel Lins informou ainda que Márcio Martins lhe disse que os eventos realizados fora da Fequajuce ficarão sem participação das quadrilhas por estarem correndo “errado”, se filiando a outras entidades.

Blog do Eliomar

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