Neste domingo (16/10), dois navios da Marinha do Brasil estarão abertos para visitação a partir das 13h no Porto do Mucuripe, no Bairro Cais do Porto, em Fortaleza.
A visitação ao Navio de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) “Almirante Saboia” (G-25) e ao Fragata “União” (F-45) segue até as 17h.
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G-25
De origem inglesa e lançado em 1966 na cidade de Hampshire, no Reino Unido, com o nome de “Sir Bedivere”, o navio G-25 participou de importantes missões ao longo dos anos que passou incorporado à Marinha Inglesa, como a Guerra do Golfo e a Guerra das Malvinas, quando sua proa foi bombardeada por uma aeronave argentina, em um episódio em que a bomba não explodiu.
Batizado com o nome de um eminente Chefe Naval, o NDCC “Almirante Saboia” possui 137,5 metros de comprimento e tem como uma de suas principais tarefas realizar o transporte de carga e tropa, a fim de contribuir com operações anfíbias. Em 2009, o navio foi incorporado à Marinha do Brasil.
Sua tripulação é composta por 195 militares, com capacidade total de transportar um total de até 444 pessoas.
F-45
A F-45 foi a sexta e última da série de seis Fragatas da Classe “Niterói”, construídas como parte do Programa de Renovação e Ampliação de Meios Flutuantes da Marinha do Brasil, e a segunda construída pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.
Comissionada em 12 de setembro de 1980, passou a ser, em 2011, o primeiro navio da Marinha do Brasil a participar da Força Tarefa Marítima (FTM) subordinada à Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), exercendo, por mais quatro oportunidades, a mesma função.
O navio participou, entre junho e agosto de 2022, da operação GUINEX II, quando pôde contribuir, patravés da diplomacia naval, para o fomento da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS) e incremento da interoperabilidade com Marinhas e Guardas Costeiras de países do Golfo da Guiné, parte relevante do Entorno Estratégico brasileiro.
Na ocasião, foram conduzidos vários adestramentos e exercícios no mar, especialmente com a Costa do Marfim, São Tomé e Príncipe, Camarões, Nigéria, Cabo Verde, além da França, que empregou uma aeronave de asa fixa operando a partir de Senegal.
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