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Cirurgia robótica: avanços e benefícios na medicina atual

Diante de tantas inovações, a saúde é uma das áreas mais beneficiadas com novas tecnologias. Entre inúmeros exemplos, pode-se citar a cirurgia robótica, que oferece diversos benefícios pelos recursos, previsibilidade e alta precisão. Garantindo otimizar o tempo de internação e recuperação, o procedimento também proporciona cicatrizes discretas e menos chances de complicações no pós-operatórias e dor.

Em meio a tantas dúvidas e resistência de parte da população, é importante destacar que a cirurgia robótica não é realizada de forma autônoma pelo robô. Ou seja, os médicos monitoram e controlam cada detalhe do procedimento comandando os movimentos da máquina.

Doutora mestre em cirurgia pela Universidade Federal do Ceará, Kathiane Lustosa, se tornou a primeira médica cearense certificada pela empresa Intuitive Surgical, que desenvolveu o robô Da Vinci. Segundo a profissional, a cirurgia robótica evoluiu a partir das cirurgias minimamente invasivas, como a laparoscopia.

“As cirurgias minimamente invasivas são de pequenos cortes pra acessar uma cavidade. Ou seja, eu entro com uma câmera, com um pequeno corte no umbigo e faço a cirurgia através de uma câmera, de uma televisão, vendo aquelas estruturas e fazendo com alguns instrumentos. Depois da laparoscopia veio a robótica, que são esses mesmos cortes pequenininhos, mas o robô é quem vai operar a paciente, auxiliado pela gente”, explicou.

De acordo com a médica, o robô é manipulado através de um joystick e as imagens são exibidas numa tela 3D com um aumento maior. Dessa forma, com posse dessas ferramentas, a cirurgia robótica tem ganhado protagonismo entre os procedimentos minimamente invasivos.

Especialidades

Conforme Kathiane, a cirurgia robótica é adequada para diversas cirurgias abdominais e pélvicas, incluindo cirurgias ginecológicas, urológicas, gerais e oncológicas. No entanto, os médicos devem passar por treinamento e certificação para realizar esses procedimentos.

“A cirurgia robótica é uma opção viável para pacientes que necessitam de cirurgia eletiva e não há contraindicações específicas para essa tecnologia. No entanto, nem todos os hospitais têm acesso à tecnologia robótica, e a disponibilidade pode variar de acordo com a região”, esclareceu.

Regulamentação

Com chegada no Brasil em 2008, a cirurgia robótica só foi regulamentada no país em 2022 pelo Conselho Federal de Medicina.

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