A reta final de 2024 promete aquecer o mercado de trabalho no Ceará, com a previsão de 3,4 mil vagas temporárias até dezembro, segundo o Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT). Esse número mantém o ritmo do ano anterior e reflete o fortalecimento econômico, com destaque para as contratações formais.
Renan Ridley, secretário em exercício do Trabalho, aponta que o aumento do emprego formal e a queda do desemprego são sinais positivos. Algumas empresas, inclusive, já estão antecipando as contratações de final de ano devido ao aquecimento do mercado.
Com o aumento do consumo familiar e a aproximação de datas comemorativas, como o Dia das Crianças e o Natal, setores como comércio e serviços concentram a maior parte das vagas, respondendo por cerca de 70% do PIB cearense. Funções como vendedor, operador de caixa, garçom e segurança de eventos estão entre as mais procuradas.
A maior parte das oportunidades está na Região Metropolitana de Fortaleza, que concentra 60% das vagas. No entanto, regiões como o Cariri, Sertão Central e Norte também são beneficiadas, com destaque para cidades como Sobral e Juazeiro do Norte. Além disso, estima-se que 20% dos trabalhadores temporários podem ser efetivados, principalmente aqueles que demonstram maior alinhamento com os valores e a cultura das empresas.
O setor de serviços, especialmente o turismo, também projeta crescimento. O Beach Park, por exemplo, anunciou 300 vagas temporárias para a alta temporada, incluindo oportunidades para consultores de turismo, recepcionistas e promotores de marketing. Essas vagas estão abertas para profissionais com diferentes níveis de experiência, representando uma chance tanto para ingressar no mercado quanto para garantir uma renda extra.
Com setores como comércio, serviços, indústria e agropecuária apresentando saldos positivos de empregos ao longo do ano, o Ceará segue em trajetória de crescimento. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelam um saldo de 34,9 mil vagas formais criadas entre janeiro e agosto de 2024. A taxa de desemprego também caiu para 7,5%, a menor desde 2014, reforçando as perspectivas de um mercado de trabalho mais robusto até o final do ano.
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