O Ceará encerrou o segundo trimestre de 2025 com a menor taxa de desocupação entre os estados do Nordeste, segundo dados da PNAD Contínua, do IBGE. O índice, de 6,6%, representa não apenas o melhor resultado da região, mas também o segundo menor da série histórica do estado, iniciada em 2012.
De acordo com o levantamento, mais de 100 mil cearenses ingressaram no mercado de trabalho entre abril de 2024 e junho de 2025, em ocupações formais e informais. O setor industrial se destacou, concentrando a maior parte das novas contratações e se consolidando como um dos motores da retomada econômica local.
O governador Elmano de Freitas (PT) atribuiu o desempenho ao conjunto de medidas adotadas pelo Estado para estimular a economia. “O avanço é resultado de políticas de incentivos para atrair mais empresas e gerar mais oportunidades para os cearenses”, declarou.
O secretário do Trabalho, Vladyson Viana, reforçou a leitura otimista: “A pesquisa demonstra o crescimento da ocupação, a queda do desemprego e a melhora no rendimento do trabalhador. Isso reflete o impacto direto da atração de negócios e dos investimentos públicos no Estado”.
Outro ponto relevante foi a redução de 12,7% no número de trabalhadores desalentados — aqueles que haviam desistido de procurar emprego. Para o governo, o recuo indica maior confiança na economia e nos programas de geração de emprego e qualificação profissional.
Com esses números, o Ceará se consolida como um dos principais polos de atração de investimentos e geração de oportunidades no Nordeste, reforçando o peso das políticas públicas no enfrentamento do desemprego e na recuperação do poder de compra da população.
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