A leishmaniose, doença transmitida pelo mosquito-palha, volta a crescer no Ceará, exigindo cuidados com animais e atenção ao ambiente doméstico. A infecção pode ser transmitida quando o mosquito pica animais contaminados, como cães e roedores, e depois atinge seres humanos.

Em 2024, foram registrados 221 casos da forma visceral e 716 da tegumentar. Já neste ano, o estado já contabiliza 379 casos de leishmaniose, somando as duas formas. Os sintomas variam conforme o tipo da doença: a visceral provoca febre prolongada, fraqueza, anemia e perda de peso, enquanto a tegumentar se manifesta por feridas de bordas elevadas, geralmente sem dor. O diagnóstico e tratamento estão disponíveis nas unidades básicas de saúde.
Para evitar a contaminação, o controle do mosquito e a proteção dos animais domésticos são fundamentais. Os cães são os principais reservatórios da doença, por isso medidas como coleiras repelentes, sprays ou bisnagas aplicadas mensalmente são essenciais. Outras ações simples que ajudam na prevenção incluem manter quintais limpos, evitar acúmulo de lixo em terrenos baldios, instalar telas em janelas e plantar citronela.
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