
Pesquisadores do Instituto Federal do Ceará (IFCE), campus Crato, avançam em estudos que buscam aumentar o tempo de viabilidade do sêmen de ovinos e suínos. O trabalho é conduzido no Laboratório de Biotecnologia da Reprodução Animal e tem mostrado resultados expressivos no processo de refrigeração, considerado um dos principais desafios da inseminação artificial nessas espécies.
De acordo com os estudos, o sêmen suíno, que normalmente se mantém utilizável por até 72 horas, alcançou um período de conservação de cinco a seis dias após a aplicação dos novos protocolos desenvolvidos na instituição. Já no caso dos ovinos, os testes indicaram que, após 48 horas de refrigeração, mais da metade dos espermatozoides continua viável para o processo reprodutivo.
Os pesquisadores destacam que as descobertas têm potencial de impactar diretamente a produção animal da região, oferecendo maior eficiência e economia para criadores. A expectativa é que a tecnologia seja aplicada em larga escala e contribua para o fortalecimento da pecuária no Cariri.