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Estudo revela que 90% dos estudantes usam IA para apoiar aprendizagem

A Inteligência Artificial (IA) tem se mostrado uma aliada para os jovens em períodos de maior intensidade acadêmica. Uma pesquisa realizada pela plataforma Emy Education revela que nove em cada dez estudantes afirmam que a tecnologia contribuiu para reduzir o estresse durante avaliações, provas e entregas de projetos, tanto individuais quanto em grupo.

De acordo com José Messias Jr., CEO e fundador da Emy, nos últimos seis meses, quase 96% dos entrevistados utilizaram inteligência artificial para aprender algo novo. O estudo também investigou a percepção dos jovens sobre o papel da IA na aprendizagem. Para 86,8% dos participantes, a ferramenta deve atuar como apoio, oferecendo respostas rápidas. Também foram citados o suporte de um mentor personalizado e a automação de tarefas repetitivas.

Apesar dos benefícios, a pesquisa apontou limitações percebidas pelos estudantes. Quase 60% indicaram o medo de receber respostas incorretas ou distorcidas como o principal fator que os impede de usar a IA com mais frequência. Outros 35% citaram a falta de contexto e personalização das respostas.

Estudo revela que 90% dos estudantes usam IA para apoiar aprendizagem
Foto: Depositphotos

O levantamento foi realizado entre março e agosto deste ano e abrangeu ao menos um período intenso de estudos, como o final do primeiro semestre. Mais de 500 jovens, com idade entre 16 e 24 anos, matriculados no ensino médio e superior participaram da pesquisa. Entre os estudantes do ensino médio, a maioria frequenta a rede pública, enquanto no ensino superior, cerca de 85% estudam em instituições privadas.

Sobre o perfil socioeconômico dos participantes, 32% pertencem a famílias com renda mensal inferior a R$ 3.500, enquadradas na classe D, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em seguida, 31,4% têm renda familiar de até R$ 8.000 por mês, enquanto apenas 1,6% representam famílias com renda superior a R$ 25 mil mensais, compondo o topo da pirâmide social.

“Nossa pesquisa revela uma dimensão ainda pouco explorada no debate público. Basicamente, os jovens nativos digitais conseguem lidar com a IA sem preterir dos professores ou mesmo de outras mídias em seu processo de estudo”, disse José Messias Jr.

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