O consumo de bebidas adulteradas com metanol já provocou óbitos em São Paulo, mas o Ceará não registrou casos até o momento. Três mortes e diversas internações foram confirmadas no estado paulista no último mês, envolvendo destilados como vodka e gin. O estado de Pernambuco também realiza investigações sobre possíveis contaminações.
A adulteração pode ocorrer tanto em garrafas falsificadas quanto em recipientes originais reabastecidos ilegalmente, o que torna a percepção pelo consumidor mais difícil. O metanol é um álcool industrial altamente tóxico e não deve estar presente em bebidas para consumo humano.
Devido a toxicidade, mesmo pequenas doses podem causar sintomas graves, como perda de visão, convulsões e morte. Nesse sentido, autoridades federais e estaduais investigam a origem das bebidas adulteradas, enquanto a Anvisa orienta consumidores e estabelecimentos a redobrar os cuidados.

Prevenção
Para reduzir riscos, especialistas recomendam comprar bebidas apenas em estabelecimentos confiáveis e credenciados, desconfiar de preços muito abaixo do mercado ou promoções suspeitas e observar rótulos com erros de impressão ou colagem irregular. Também é válido verificar lacres, tampas e invólucros; evitar pontos de venda informais ou sem nota fiscal; e notar alterações na cor, turbidez, sedimentos ou odor/sabor incomuns.
Sintomas e Procedimentos
Os sintomas podem surgir entre 12 e 24 horas após o consumo. Entre os principais estão: dor de cabeça intensa, náusea, vômitos, tontura, dor abdominal, alterações visuais, convulsões e dificuldade respiratória.
Diante de suspeita é fundamental procurar atendimento médico imediatamente, informar que a bebida pode estar adulterada e denunciar à Vigilância Sanitária local ou pelo Disque Saúde 136. Vale destacar que a garrafa não deve ser destacada, já que pode auxiliar nas investigações.
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