O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá cinco mil novas vagas voltadas a cursos de universidades e institutos federais nas áreas de STEM – ciência, tecnologia, engenharia e matemática. O anúncio foi feito nesta terça-feira (07/10) pelo ministro da Educação, Camilo Santana, durante o Festival Internacional sobre Tecnologia e Sustentabilidade na Indústria – Curicaca.
“O mundo inteiro discute o novo mundo do trabalho, as novas tecnologias, a inteligência artificial. As universidades estão oferecendo, agora, um novo programa de STEM, com novos cursos nas áreas de biotecnologia, engenharia, robótica e inteligência artificial. Então, vamos ofertar no novo Enem novos cursos nas nossas universidades, conectados com esse novo mundo da tecnologia, da inovação e da ciência”, comentou.
Na ocasião, o ministro também apresentou um edital destinado a fortalecer os núcleos de inovação tecnológica das universidades, com recursos públicos voltados à capacitação e à integração entre ciência, empresas e sociedade. No campo do ensino técnico, a expansão da educação profissional foi enfatizada.

Realizado em paralelo à 5ª Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica, o festival também marcou a regulamentação da nova Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica (PNEPT). O ministro destacou ainda a aprovação do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que permitirá transformar débitos estaduais com a União em novas matrículas no ensino técnico.
Segundo Camilo, a meta é criar três milhões de novas vagas em cursos técnicos profissionalizantes. Além disso, foram anunciados investimentos para a ampliação e consolidação dos institutos federais, contemplando a construção de 104 novas unidades e 270 restaurantes estudantis.
O fortalecimento das universidades públicas também foi abordado. Um grupo de trabalho será criado para revisar as relações das instituições com suas fundações de apoio, que auxiliam na execução de projetos de ensino, pesquisa e extensão e na captação de recursos externos. “As fundações são responsáveis por gerar a pesquisa e a inovação, portanto, também tem que estar adaptada a essa modernidade que nós vivemos no mundo”, pontuou o ministro, lembrando que 90% das pesquisas no Brasil são realizadas por instituições públicas.
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