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Programa Meu Celular já recuperou 10,5 mil aparelhos no Ceará

Foto: Reprodução

Desde que entrou em vigor, em abril de 2024, o programa Meu Celular, do Governo do Ceará, já possibilitou a recuperação de 10.500 aparelhos móveis pelas Forças de Segurança estaduais, que foram devolvidos aos seus donos. Nesta quarta-feira (8), aproximadamente mil celulares integraram o mais recente lote entregue pelo governador Elmano de Freitas, ao lado de autoridades da área da Segurança Pública, na sede da Polícia Civil, em Fortaleza.

Na ocasião, o governador apresentou um panorama dos 18 meses de execução do programa. Apenas em 2025, o estado do Ceará contabilizou uma redução de 21,6% nos roubos entre janeiro e setembro, em comparação ao mesmo período do ano passado. Em Fortaleza, a diminuição dessas ocorrências foi ainda maior: 24,2%.

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“Esses resultados sinalizam o caminho correto de fortalecer as Forças de Segurança, utilizando a Inteligência. É justiça para que as pessoas que trabalharam para comprar os celulares recebam os aparelhos de volta”, afirmou Elmano de Freitas.

Um dos celulares entregues nesta quarta-feira foi comprado em 2022 pela professora Rosiane Pereira de Freitas, de 54 anos, e dado como presente à sobrinha, que teve o bem furtado durante um evento público.

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“São três coisas muito importantes nesse processo. Primeiro, quem devolveu o celular teve conscientização. Segundo, nós, que pagamos por um patrimônio e estamos felizes por recebê-lo. E o terceiro, que eu acho muito importante, a polícia não precisou usar a força. Quanto mais tecnologia para ajudar a polícia através de investigação, menos eles terão que usar a força”, avaliou.

Fortalecendo o combate ao crime

O programa Meu Celular tem sido uma ferramenta essencial para conscientizar os cearenses sobre a responsabilidade ao adquirir aparelhos com restrições por furto ou roubo. De acordo com o secretário da Segurança Pública e Defesa Social, Roberto Sá, os bons resultados vêm da atuação integrada das forças de segurança.

“O cidadão pode acreditar nesse trabalho, registrar o Boletim de Ocorrência. O programa Meu Celular tem nos ajudado a reduzir os crimes contra o patrimônio. A sociedade tem homens e mulheres que juraram se dedicar para proteger a vida e o patrimônio”, enfatizou.

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A iniciativa, articulada com instituições parceiras, também atua no combate ao mercado ilegal de aparelhos subtraídos. O delegado-geral da Polícia Civil, Márcio Gutiérrez, exaltou os esforços do núcleo do programa: “Nosso agradecimento aos policiais civis que trabalham diretamente no núcleo Meu Celular. Esse núcleo tem feito o trabalho digno de todo o reconhecimento, buscando localizar e identificar as pessoas que compraram esses aparelhos frutos de furtos ou roubos”, frisou.

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Além dos dados inseridos pelos próprios usuários no sistema, a polícia também utiliza informações das operadoras e dos boletins registrados para cruzamento e identificação dos donos.

O comandante-geral da Polícia Militar do Ceará, coronel Sinval Sampaio, explicou o papel da PM na operação do programa. “O papel da Polícia Militar é esse de garantir o policiamento ostensivo, estar nas ruas. Quando a gente encontra um aparelho nessa situação, também temos a possibilidade de fazer a consulta, conduzir à delegacia e, graças ao trabalho investigativo da Polícia Civil, estamos tendo esse momento [de devolução] através desse programa excepcional”, pontuou.

Saiba como funciona

1º) Cadastro inicial:
O usuário acessa o site, cria um perfil e preenche informações como dados pessoais, marca, modelo, número do IMEI e, se possível, a nota fiscal do celular.

2º) Se houver furto, roubo ou perda:

O cidadão deve acessar a plataforma e sinalizar a ocorrência. Um alerta provisório, indicado pela cor laranja, será ativado por até 72 horas. Dentro desse prazo, é necessário registrar um Boletim de Ocorrência com o IMEI para validar o alerta em definitivo, mudando sua cor para vermelho.

Durante abordagens policiais, os agentes conseguem identificar essa restrição por meio de um aplicativo instalado nos dispositivos utilizados nas viaturas. O celular será então apreendido, e o caso encaminhado à Polícia Civil, que dará sequência conforme a situação: registro de ocorrência, apreensão do bem ou, se for o caso, prisão ou Termo Circunstanciado.

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