No quarto trimestre de 2024, 69,5% dos domicílios cearenses apresentavam acesso contínuo a alimentação adequada. Apesar disso, um milhão de residências, o equivalente a cerca de 30,5%, enfrentavam algum grau de insegurança alimentar, afetando cerca de três milhões de moradores no Ceará.
A forma mais grave atingia 149 mil domicílios, correspondendo a 391 mil pessoas. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (10/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio do módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

A pesquisa, resultado de uma parceria entre o IBGE e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, utilizou como referência a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Esse instrumento permite classificar os domicílios conforme o nível de segurança alimentar de seus moradores.
Comparando com o quarto trimestre de 2023, quando 35,1% das residências cearenses viviam alguma forma de insegurança alimentar, é observada uma redução de 119 mil famílias nessa condição em 2024. O recuo representa 395 mil moradores que deixaram essa condição de vulnerabilidade no período.
Ao detalhar os níveis de insegurança alimentar, 19,8% dos domicílios apresentaram nível leve, 6,2% moderado e 4,5% grave. A parcela de residências em situação moderada ou grave atingiu 10,7%, caindo 3,1 pontos percentuais em relação a 2023.
Acompanhe mais notícias da Rede ANC através do Instagram, Spotify ou da Rádio ANC.