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Fóssil da Formação Crato retorna ao Brasil e integra acervo da URCA

Foto: Reprodução

O holótipo da espécie Mesoproctus rowlandi, proveniente da Formação Crato, voltou oficialmente ao Brasil após quase três décadas fora do país. O exemplar, de grande relevância científica, foi apresentado ao público na segunda-feira (13) durante uma cerimônia no Geopark Araripe, em Crato, na região do Cariri cearense.

O fóssil, que esteve no Museu de Ulster, na Irlanda do Norte, desde 1996, pertence a um grupo raro no registro paleontológico — com apenas 12 espécies descritas e pouco mais de 120 viventes atualmente conhecidas. Sua volta ao Brasil representa um marco importante na valorização do patrimônio natural e científico da região.

A repatriação do exemplar foi celebrada anteriormente, em 12 de setembro, durante a 11ª Conferência Internacional de Geoparques Globais da UNESCO, no Chile, e simboliza o resultado de uma ampla cooperação entre instituições brasileiras e internacionais. O retorno foi viabilizado pelo Ministério das Relações Exteriores, o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, o Geopark Araripe, com apoio da Procuradoria-Geral da República, além da colaboração do Serviço Geológico do Reino Unido, do Geopark Mundial da UNESCO Cuilcagh Lakelands e do Governo do Estado do Ceará.

O fóssil passa agora a integrar o acervo científico da Universidade Regional do Cariri (URCA), fortalecendo o papel da instituição como referência na pesquisa paleontológica. A cerimônia contou com a presença de autoridades acadêmicas e governamentais, entre elas a secretária da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Sandra Monteiro, o reitor da URCA, Carlos Kleber, a vice-reitora Socorro Vieira, o diretor executivo do Geopark Araripe, Eduardo Guimarães, e o diretor do Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, Allysson Pinheiro, além de alunos da rede estadual e pesquisadores da região.

O retorno do Mesoproctus rowlandi reforça o compromisso do Ceará com a preservação do patrimônio natural e científico, e destaca a importância do Geopark Araripe como espaço de pesquisa, educação e valorização da história geológica brasileira.

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