O deputado federal Mauro Filho assumiu no último sábado (1º) a primeira vice-presidência do PDT no Ceará, durante convenção estadual do partido em Fortaleza. Apesar do novo cargo na direção, o futuro político do parlamentar segue indefinido e só deverá ser decidido na janela partidária de 2026.

Um dia antes do evento, Mauro havia manifestado o desejo de deixar a sigla, segundo revelou o jornal O POVO em Brasília. A nomeação para o cargo na executiva estadual, no entanto, foi vista como um gesto do PDT para tentar mantê-lo na legenda.
Durante o discurso, Mauro Filho agradeceu a confiança do presidente estadual do partido, deputado André Figueiredo, e afirmou estar comprometido com a missão de fortalecer o PDT no interior do Estado.
“Estou aqui atendendo o convite para ser o primeiro vice-presidente e auxiliar o presidente André no que for necessário. Minha missão é interiorizar o PDT e fortalecer o partido em todo o Ceará”, afirmou o parlamentar.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, também exaltou a trajetória do cearense, chamando-o de “melhor quadro de economia do Brasil” e destacando sua atuação independente no Congresso Nacional. “Ele é a voz que representa o PDT em tudo que se trata de economia. Não tem rabo preso, tem autonomia e coragem”, disse Lupi.
Rumo a 2026
Após a convenção, Mauro Filho evitou comentar se continuará no PDT ou se migrará para outra legenda. Ele destacou, porém, a importância de montar uma nominata competitiva para as eleições de 2026.
“É importante fazer uma nominata forte, interiorizar o partido e buscar nomes que ajudem a atingir o coeficiente necessário para eleger até três deputados federais”, afirmou.
Entre PDT e PSB
Nos bastidores, a tendência é que Mauro siga o grupo político liderado pelo senador Cid Gomes e se filie ao PSB na próxima janela partidária. Prefeitos aliados do deputado, incluindo o ex-prefeito de Redenção e pré-candidato a deputado estadual, Davi Benevides — seu filho —, já estão filiados à sigla.
A eventual mudança marcaria mais um capítulo na reconfiguração política do grupo cearense que antes orbitava em torno do PDT, mas que hoje se divide entre PSB e PSDB, após a saída do ex-ministro Ciro Gomes.
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