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Ceará registra queda na taxa de desocupação

Mesmo com queda na desocupação, avançar na redução da informalidade pode ser uma chave para garantir postos de trabalho estabilizados (Foto: Reprodução)
Mesmo com queda na desocupação, avançar na redução da informalidade pode ser uma chave para garantir postos de trabalho estabilizados (Foto: Reprodução)

O Ceará viu sua taxa de desocupação cair para 6,4% no terceiro trimestre de 2025. Os dados são da Pnad Contínua, divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (14/11). Esse número representa uma queda de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e uma diminuição de 0,3 ponto na comparação com o mesmo período de 2024.

No trimestre analisado, havia 257 mil pessoas desempregadas no Estado. Em 2024, no mesmo período, eram 262 mil. Porém, alguns dados apontam para cenários que necessitam de atenção: a informalidade segue elevada: 51,1% da população ocupada trabalha de maneira informal, o que corresponde a cerca de 1,9 milhão de pessoas.

Em relação aos salários,  o rendimento médio mensal das pessoas ocupadas ficou em R$ 2.352, quando comparado ao mesmo período do ano passado, há um crescimento de 7,8% (era R$ 2.182 no terceiro trimestre de 2024).

Essa redução na taxa de desocupação pode ser atribuída a alguns fatores:

  • Retomada econômica: a economia do Ceará vem se recuperando em setores-chave, o que pode ter gerado novas vagas de emprego;
  • Aumento da atividade produtiva: projetos de infraestrutura e investimentos em energia podem estar impulsionando contratações;
  • Políticas públicas: programas de incentivo à geração de emprego e qualificação profissional também podem estar contribuindo para reduzir o desemprego.

Embora o Ceará tenha registrado uma queda, é importante observar que alguns Estados ainda apresentam taxas mais baixas.  De acordo com os dados da pesquisa PNAD, o Estado com a menor taxa de desocupação é Santa Catarina, seguido por Mato Grosso e Rondônia. Em agosto de 2025, Santa Catarina apresentou a taxa de desocupação mais baixa do país. 

  • Santa Catarina: 2,2% (segundo trimestre de 2025)
  • Mato Grosso: 2,3% (segundo trimestre de 2025)
  • Rondônia: 2,6% (segundo trimestre de 2025)

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