
O Ceará em Comex, estudo de inteligência comercial produzido pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), apresenta novos resultados sobre o desempenho do comércio exterior cearense, evidenciando o expressivo avanço das exportações para a China.
Em 2025, o país asiático acumulou US$ 68,2 milhões em importações de produtos cearenses, um aumento de 40,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho foi impulsionado pela ampla diversificação da pauta exportadora, com resultados relevantes em cadeias industriais e naturais.
Entre os principais produtos enviados para a China, destacam-se:
- Rochas ornamentais – US$ 18,8 milhões (+292,2%).
- Ceras vegetais (carnaúba) – US$ 18,3 milhões (+18,9%).
- Pescados – US$ 13,7 milhões.
- Calçados – US$ 4,3 milhões (+102,0%).
A análise por NCM reforça esse movimento:
- Ceras vegetais (NCM 1521) – US$ 18.252.007 (+18,8%).
- Quartzitos cortados ou desbastados (NCM 2516) – US$ 16.768.088 (+416,5%).
Os resultados refletem a crescente competitividade da indústria cearense e o fortalecimento de setores que vêm ampliando atuação em mercados estratégicos.
Entre janeiro e outubro de 2025, o comércio exterior do Ceará manteve ritmo consistente de recuperação em relação ao mesmo período de 2024. As exportações somaram US$ 1,88 bilhão (+47,4%), sustentadas principalmente pelo avanço da siderurgia e pelo bom desempenho de cadeias agroindustriais como frutas, ceras vegetais, castanha de caju e pescados.
Do lado das importações, o estado registrou US$ 2,33 bilhões (–11,7%), influenciado pela menor demanda por combustíveis e pela redução nas aquisições da cadeia fotovoltaica. Com isso, o déficit comercial diminuiu para –US$ 450,8 milhões, uma melhora de 66,9% frente ao mesmo período de 2024.
No ranking nacional, o Ceará manteve a 17ª posição entre os estados exportadores, respondendo por 0,65% das exportações brasileiras, percentual superior ao observado em 2024 (0,45%).
No cenário regional, o estado se consolidou como o 4º maior exportador do Nordeste, com 8,96% das vendas externas da região, recuperando uma posição em relação a 2024. Nas importações, também permaneceu em 4º lugar, com 10,21% das compras externas nordestinas.
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