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Projeto do IFCE automatiza cultivo hidropônico e integra inteligência artificial

A aplicação da técnica de hidroponia no campus de Boa Viagem do Instituto Federal do Ceará (IFCE) permite o cultivo de alimentos em solução nutritiva, substituindo o solo sem alterar as características das culturas. No campus, essa prática passou a contar com automação a partir do projeto HidroWebnia, que realiza o controle de bombas e válvulas de irrigação e coleta dados dos tanques e do ambiente. A iniciativa está vinculada ao Centro de Inovação e Difusão de Tecnologias para o Semiárido (CIDTS), criado em 2021.

Sob coordenação do professor Renato William Rodrigues de Souza, doutor em Informática Aplicada, o sistema monitora pH e temperatura da água, além de temperatura, umidade do ar, nível e fluxo hídrico. Toda a infraestrutura já opera em fase experimental, enquanto avançam testes de codificação e configuração.

Projeto do IFCE automatiza cultivo hidropônico e integra inteligência artificial
Foto: Divulgação

Entre os resultados esperados, o projeto reúne impactos sociais, ambientais e econômicos, como redução de custos, maior eficiência produtiva, apoio à agricultura familiar, reforço da segurança alimentar e possibilidade de replicação do modelo. Na execução das atividades, estudantes dos ensinos técnico e superior participam do desenvolvimento do sistema embarcado, da transmissão de dados e da criação de plataformas Web e aplicativos móveis.

“Este projeto contribuiu amplamente para minha formação acadêmica ao integrar conhecimentos teóricos e práticos de eletrônica, programação e monitoramento ambiental. Além de desenvolver competências técnicas na área de IoT [internet das coisas], automação e controle, também me proporcionou experiência na organização de dados, documentação técnica e sustentabilidade”, destaca o estudante Lucas Galindo.

Projeto do IFCE automatiza cultivo hidropônico e integra inteligência artificial
Foto: Divulgação

Para as próximas etapas, está prevista a implantação de um sistema supervisório que definirá horários e parâmetros para o acionamento de bombas e válvulas. A fase posterior incluirá algoritmos de aprendizado de máquina capazes de analisar dados coletados em tempo real, como temperatura, umidade, condutividade elétrica e pH. Também está prevista a orientação acerca de intervenções no cultivo, incluindo a aplicação da solução nutritiva.

“Essa abordagem visa tornar o processo mais inteligente, autônomo e eficiente, reduzindo o desperdício de recursos e otimizando a produtividade da cultura hidropônica”, explica o professor.

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