A primeira fase do programa Gás do Povo coloca Fortaleza entre as três capitais com maior número de famílias contempladas. A cidade registra 122.421 beneficiários a partir desta segunda-feira (24/11), com acesso garantido à recarga gratuita do botijão de 13kg. Em relação ao ranking nacional, São Paulo lidera com 323.543 famílias e Salvador aparece em seguida com 170.615.
No conjunto das capitais incluídas na etapa inicial, também figuram Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Belém (PA), Recife (PE), Teresina (PI), Natal (RN) e Porto Alegre (RS). Somadas, as dez cidades concentram 997.508 concessões nesta primeira operação.
Segundo dados do Governo Federal, o programa integra a estratégia de enfrentamento à fome e à pobreza energética, reduzindo a dependência de lenha e combustíveis poluentes. A estimativa oficial projeta alcançar 15 milhões de famílias até março de 2026.

Para acessar o benefício, são consideradas elegíveis as famílias registradas no Cadastro Único (CadÚnico), com renda per capita de até meio salário-mínimo e informações atualizadas. Os núcleos que já recebem o Bolsa Família têm prioridade no processo de seleção conduzido pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
A reformulação do modelo anterior, antes baseado em repasse financeiro, introduziu a entrega direta do gás. O objetivo é fortalecer o controle e reduzir riscos de fraude, conforme avaliação do governo. Entre as justificativas apresentadas, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enfatiza os impactos na saúde das famílias.
“O Gás do Povo combate à pobreza energética, garante alívio real no orçamento e protege a saúde de quem ainda recorre à lenha ou a materiais inflamáveis para cozinhar. Estamos garantindo segurança alimentar e qualidade de vida a milhões de brasileiros e brasileiras”, pontuou.

Quanto à execução, a Caixa Econômica Federal é a instituição responsável pela distribuição dos vales-recarga, pelo credenciamento das revendedoras e pela validação dos meios de acesso. Assim, o recebimento passa a ocorrer diretamente nos pontos autorizados.
No momento da retirada, o beneficiário pode comprovar o direito por meio do cartão do Bolsa Família, de um cartão de débito da Caixa ou do CPF acompanhado de código de verificação enviado por mensagem de celular. O governo argumenta que o sistema amplia a segurança e a rastreabilidade das operações.
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