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Black Friday pode gerar R$ 5,4 bilhões e alcançar recorde de faturamento em 2025

As projeções mais recentes da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indicam que a Black Friday deste ano deve movimentar R$ 5,4 bilhões no varejo brasileiro. O valor, considerado recorde, corresponde ao montante estimado para o período promocional que tem como referência a próxima sexta-feira (28/11).

Segundo a entidade, o resultado esperado representa um avanço de 2,4% frente ao registrado no ano anterior. Na época, o comércio faturou R$ 5,27 bilhões, já ajustado pela inflação acumulada. Segundo o economista-chefe da CNC, Fabio Bentes, o cálculo reflete o impacto das promoções ao longo de todo o mês de novembro e não apenas do dia oficial da campanha.

Entre os segmentos com maior potencial de faturamento, o levantamento destaca hiper e supermercados (R$ 1,32 bilhão), eletroeletrônicos e utilidades domésticas (R$ 1,24 bilhão) e móveis e eletrodomésticos (R$ 1,15 bilhão). Também devem registrar um bom desempenho as áreas de vestuário, calçados e acessórios (R$ 950 milhões); farmácias, perfumarias e cosméticos (R$ 380 milhões); e o setor de livrarias, papelarias, informática e comunicação (R$ 360 milhões).

Black Friday pode gerar R$ 5,4 bilhões e alcançar recorde de faturamento em 2025
Foto: Bia Medeiros/Alece

Apesar do ambiente favorável, a confederação identifica elementos que limitam uma expansão ainda maior das vendas, como o custo elevado do crédito e o nível de endividamento das famílias. A concorrência com o varejo internacional também exerce influência negativa, sobretudo devido ao aumento das compras realizadas em sites estrangeiros.

No monitoramento diário de preços realizado pela CNC com 150 itens distribuídos em 30 categorias, 70% delas apresentaram forte potencial de desconto, com tendência de queda superior a 5% antes da data promocional. Entre os maiores abatimentos observados estão papelaria (10,14%), livros (9,02%), joias e bijuterias (9,01%), perfumaria (8,20%), utilidades domésticas (8,18%), higiene pessoal (8,11%) e moda (7,82%).

A Black Friday nacional, segundo a CNC, reproduz o modelo tradicionalmente praticado nos Estados Unidos após o feriado de Ação de Graças. Em 2010, a movimentação no Brasil somava R$ 1,52 bilhão, restrita principalmente a segmentos como móveis e eletrodomésticos, papelarias, utilidades domésticas e eletroeletrônicos.

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