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Em comunicado à sociedade, setor produtivo revela “profunda insatisfação” com prorrogação de decreto no Ceará

Pelo menos onze grupos entre associações e federações do setor produtivo cearense assinaram um comunicado à sociedade revelando posição de discordância em relação à nova prorrogação do decreto de isolamento social no Estado. De acordo com o documento, há uma “profunda insatisfação pela falta de um plano de flexibilização para a retomada gradual das atividade econômicas”.

Conforme o comunicado, o setor produtivo esteve representado no Comitê de enfrentamento ao coronavírus do governo do Ceará por cinco entidades. O grupo defende a ideia de que uma retomada das atividade econômicas, ainda que de forma compassada, poderia assegurar todos os cuidados necessários, visando amenizar os impactos da crise ocasionadas pela pandemia, englobando saúde pública, economia, preservação das vidas e manutenção dos empregos.

“A situação atual traz profunda insegurança à sociedade, aos empresários e aos seus
colaboradores, informais e autônomos. Estamos apoiando todas as medidas do Governo para minimizar os impactos da pandemia e enfrentar a crise e respeitando todas as medidas de prevenção e combate à propagação do vírus, em especial as de isolamento e suspensão de atividades. Além disso, através de parcerias com a iniciativa privada, estamos em constante mobilização para colaborar com a doação de equipamentos hospitalares, fornecimento de EPI’s para hospitais e campanhas de conscientização”, diz parte do documento.

Segundo o grupo, as entidades que assinaram o manifesto representam 1.080.000 empregos formais no Ceará, pouco mais de 73% de todos os empregos no Estado. “É inconcebível que transcorrido um mês do início do isolamento, e já tendo sido
anunciado a sua prorrogação até o dia 05 de maio de 2020, o setor produtivo ainda não tenha recebido nenhuma proposta clara, nenhum plano específico, nenhum cronograma, sobre nossos principais pleitos para a reabertura dos negócios e a retomada das atividades produtivas, seguindo todas as orientações da OMS”, afirmam.

Como inciativa, o grupo propôs a criação de uma comissão composta por membros do
governo e do setor produtivo, para que se possa ser flexibilizada o retorno
gradual das atividades empresariais, dentro de padrões estabelecidos por essa comissão. Vale ressaltar que o setor produtivo é integrante do “Comitê Estadual de Enfrentamento ao Coronavírus”.

Assinam

Ricardo Cavalcantepresidente da FIEC e presidente do conselho deliberativo do Sebrae/Ce.

Maurício Filizolapresidente da Fecomércio

Freitas Cordeiropresidente da FCDL

Flavio Saboyapresidente da FAEC

Chiquinho FeitosaPresidente da Fetrans

Francisco Barretopresidente da Facic

Assis Cavalcantepresidente da CDL

Cid Alves  – presidente do Sindilojas

Dalvani MotaFemicro-Ce

João Porto Magalhãespresidente da ACC

 

 

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