
Enquanto a vacinação segue entre a população geral no Ceará, os relatos comunicando efeitos colaterais têm sido cada vez mais frequentes. Geralmente, as respostas aos imunizantes são consideradas um bom sinal, mostrando que o sistema imunológico está funcionando como deveria.
Segundo a virologista e membro do Grupo de Trabalho para enfrentamento à pandemia da Universidade Estadual do Ceará (Uece), professora Maria Fátima da Silva Teixeira, alguns dos sintomas registrados são dor de cabeça, dor no local de aplicação, febre, cansaço, náusea, mal estar, cansaço e diarreia.
Segundo a virologista, o intervalo de tempo considerado comum para que o vacinado sinta os efeitos é de 48 horas. Caso este período se prolongue, é recomendado que o imunizado se consulte com um médico para avaliar o caso.
Quando se preocupar
No entanto, a vacina também pode apresentar efeitos graves. “No caso da CoronaVac é o aparecimento de hematoma, avermelhamento no local, perda de apetite e vômito. Já a AstraZeneca pode ocasionar a formação de coagulo sanguíneo, associados à queda de plaquetas no sangue”, explica Maria. Já a Pfizer pode causar uma reação anafilática, onde ocorre mal estar extremo e pode ocasionar em óbito. Nestes casos, o imunizado deve ser dirigido à uma unidade de atendimento o mais rápido possível.
Porém, ela lembra que essas reações são raras, e se houver a probabilidade de que elas se manifestem, devem atingir menos de 1% da população. Maria Fátima explica quais reações são específicas para cada imunizante, e quais devem gerar preocupação.